14 de abr. de 2011

Encontros Rumo à Cidadania Cultural


MinC faz série de dez reuniões regionais sobre os programas Cultura Viva e Brasil Plural

O Ministério da Cultura (MinC) começa, na quinta-feira, 7 de abril, uma série de dez encontros regionais com diversos segmentos sociais, como artistas, produtores, gestores, coletivos e grupos do setor cultural, universidades e participantes dos programas Cultura Viva e Brasil Plural.
Batizadas de Encontros Rumo à Cidadania Cultural, as reuniões têm como objetivo discutir os caminhos para as políticas públicas no campo da cidadania e da diversidade cultural, além de apresentar as propostas da nova Secretaria da pasta(em processo de criação), resultado da fusão das secretarias de Cidadania Cultural (SCC) e Identidade e Diversidade (SID).

As discussões também se propõem a ampliar o diálogo com fóruns e dirigentes de cultura de estados e municípios de todo o país, a fim de fortalecer as parcerias existentes, repactuar estratégias e abrir novos caminhos.

Para a secretária Marta Porto, “os encontros representam um primeiro momento de apresentação das diretrizes pensadas para a nova Secretaria da Cidadania e Diversidade Cultural, sendo ainda um espaço de afirmação do diálogo da nova gestão com a sociedade”, ressaltou.
O calendário foi definido em conjunto com os chefes das representações regionais do MinC, reunidos em Brasília no último dia 30 de março (foto).


Calendário dos encontros

Os encontros começam em Belo Horizonte (MG) no dia 7 de abril. No dia 12, será a vez de Salvador (BA). São Paulo (SP) será a terceira capital a receber o Encontros Rumo à Cidadania Cultural, no dia 14. E no dia 15, aproveitando o Encontro Nacional dos Mestres e Griôs que acontecerá no Rio de Janeiro, a nova secretaria discutirá com os cariocas as políticas à cidadania cultural. A região Sul encerra o mês de abril com dois encontros: Florianópolis (SC) no dia 19 e Porto Alegre (RS) no dia 20 de abril.



Em maio, os encontros começam pelo norte do Brasil, chegando a Belém (PA) no dia 10.
Recife (PE) terá a chance de dialogar com a nova SCDC/MinC no dia 17 de maio. O penúltimo encontro acontecerá em Goiânia (GO), dia 24. E fechando a agenda nacional, Manaus (AM) sediará o segundo encontro na região norte no dia 31.


Essa agenda é apenas uma primeira etapa de encontros do MinC com a sociedade. Um nova fase será organizada a partir do mês de junho, chegando aos demais estados da federação.
Informações sobre locais e horários dos Encontros Rumo à Cidadania Cultural estarão disponíveis na página web do MinC e através do perfis no Twitter @culturaviva e @culturagovbr.

Abril 2011

Dia 7: Belo Horizonte, MG
Dia 12: Salvador, BA
Dia 14: São Paulo, SP
Dia 15: Rio de janeiro, RJ
Dia 19: Florianópolis, SC
Dia 20: Porto Alegre, RS



Maio 2011

Dia 10: Belém, PA
Dia 17: Recife, PE
Dia 24: Goiânia, GO
Dia 31: Manaus, AM



6 de abr. de 2011

Projeto Identidade e Região: Laboratório Caiçara de Produção Audiovisual conquista apoio da USP e integra o “Mesh com Moedas Criativas” da "Cidade do Conhecimento"

Quanto vale uma ideia? Quais as estratégias empresariais para garantir lugar ao sol na fronteira da inovação tecnológica? Os 21 projetos classificados no concurso de projetos iPEA 2011 – Inovação em Projetos para a Economia do Audiovisual, apresentados ao longo do evento “Mesh com Moedas Criativas”, oferecem respostas inovadoras e sustentáveis. Contam a partir de agora com o apoio da Cidade do Conhecimento e receberão orientação de especialistas para aprimoramento tecnológico, captação de recursos e consolidação de parcerias.

A competição entre projetos contou com apresentações pela internet de concorrentes de Pernambuco, Minas Gerais, Rio de Janeiro e a presença de líderes de projetos de Taubaté, Atibaia, São José dos Campos e Cataguazes. Os projetos foram classificados em três categorias: cidadania (sem fins lucrativos), empreendedorismo inovador (com fins lucrativos) e novos formatos audiovisuais.



O “pitching” de projetos resulta em benefícios como o encaminhamento de ideias para o “Framework Program 7″ da União Européia, por meio do consórcio PRO-IDEAL. A competição contou ainda com o apoio da GVcepe (FGC-SP) e da empresa Aceleradora. A iniciativa é uma parceria da Cidade do Conhecimento com o Núcleo de Pesquisa em Política e Gestão Tecnológica (PGT) da USP.

O ciclo de oficinas, debates, conferências e concurso de projetos teve o patrocínio do BNDES, do Ministério da Cultura e da Mozilla, apoio do Grupo Estado e gestão com a Fundação de Apoio à Universidade de São Paulo (FUSP) e a Associação de Apoio a Arte e Comunicação (ARCO). No evento, foi lançada a tradução brasileira do livro “The Mesh”, de Lisa Gansky, com Prefácio de Gilson Schwartz e Luis Alberto Sota.


Os projetos selecionados foram avaliados a partir de critérios como originalidade, consistência, escalabilidade, sustentabilidade e apresentação.

“Mesh com Moedas Criativas”: 21 projetos selecionados em 3 categorias

Propostas Selecionadas

Cidadania sem fins lucrativos
Boa Praça
Caça-Talentos
Laboratório Visuoespacial
Ligação
M@es na Rede
Speaker
terceir@idade

Empreendedorismo Inovador com fins lucrativos
BuyMobi
CATS
Comece a Gravar
Entreposto
M-remmitance
Urbanias Ville
VideoChoice

Novos Formatos Audiovisuais
Fragments of Parenthood
Kalapalos e as Canoas de Jatobá
http://www.identidaderegiao.com.br/Identidade e Região: Laboratório Caiçara de Produção Audiovisual
MotoAnjos
PROAR
Quebradas Criativas
VTeatro

Conheça o site brasileiro do Mesh!


Conheça o Programa Geral do evento.


Veja, ainda, a Programação de Debates e a Programação das Conferências.


Conheça o Programa das Oficinas.


Conheça os responsáveis pelas oficinas, sinopses e tópicos de cada oficina a ser oferecida entre 22 e 26 de março de 2011 na USP: Oficinas

5 de abr. de 2011

CARTA ABERTA AOS JORNALISTAS DA BAIXADA SANTISTA


Com incentivo e a noção de que precisamos avançar nas conquistas, a atual diretoria da regional Santos finalmente reativou as atividades do sindicato em nossa região. O que estava mergulhado na mais profunda inércia, começa a dar sinais de vida, começa a se mexer. As gestões passadas mostram o caminho que não devemos seguir: Um sindicato morto!
Entretanto, ainda falta muito, não resolve nada fazer acordos com os patrões depois das demissões concretizadas, como no caso de A Tribuna, no início de 2011. É preciso muito mais como mobilizar os jornalistas e conforme o caso paralisar para readmitir. Sem a mobilização, apenas com reuniões, denúncias, pautas imediatas, acordos, continuaremos falando ao vento. Jornalistas mobilizados, essa é a voz que os patrões escutam, é isso que deve buscar o sindicato. Em 2010 a diretoria conseguiu promover apenas um ato. Nenhuma paralisação por local de trabalho, assembleias esvaziadas... Nem mesmo panfletagem, passeata ou abaixo-assinado.
Não queremos com essa constatação culpar os diretores do sindicato, sabemos do enorme piano que carregam, das enormes dificuldades que temos. Uma categoria que perdeu completamente a cultura de luta de anos atrás, que estranha qualquer atitude de seu próprio sindicato, graças aos ataques que a categoria sofreu, a falta de respostas e a um vácuo de direção que durou longos anos. E que, apesar disso tudo, tem avançado na tentativa de tirar nosso instrumento de luta da mesmice.
PORQUE SOMOS OPOSIÇÃO?
REGIONAL - Temos visões diferentes de mundo, do papel do sindicato, modo de organização dos trabalhadores, objetivo das lutas... O que acaba modificando em substância o modo de conduzir as coisas. Para não ficar só no abstrato, vamos a alguns exemplos:
-Ao invés de aprofundar ainda mais o sindicato no assistencialismo, indo atrás de convênios e benefícios, temos que PRIORIZAR a mobilização da categoria: promover debates, ciclo de filmes político/sindicais, cursos de preparação e conscientização política do trabalhador, o real poder da classe trabalhadora, o que é classe, como somos importantes no processo do capital e muitos outros;
-Ao invés de somente promover debates sobre o meio ambiente, fotografia, etc, temos temas PRIORITÁRIOS sem os quais não conquistamos nada no presente e sequer avançamos em direção a uma categoria forte que discuta os temas necessários e ligados ao exercício do jornalismo, como as condições de trabalho, as terceirizações, um piso salarial maior, o jornalismo multitarefa, assédio moral na redação, mudanças pós-queda do diploma, para citar algumas demandas.
-NUNCA, nunca colocaríamos, por exemplo, na mesa de abertura de um congresso NOSSO um político do Democratas (DEM) partido representante máximo da burguesia e do reacionarismo brasileiro ou qualquer empresário que seja como aconteceu no Congresso Estadual realizado em Mongaguá/SP. Nosso sindicato faz parte da classe trabalhadora explorada há séculos pelos patrões, disso não podemos esquecer;
-Autonomia de classe: nossos churrascos/comemorações não podem ser bancados por Usiminas, presidente da Sabesp, DEM, deputada estadual Haifa Madi, como acontece atualmente na regional Santos;
ESTADUAL - Nossa categoria vem sofrendo inúmeras derrotas e o entreguismo generalizado das gestões que se sucedem estadualmente ajudam ainda mais nas derrotas:
-Pasmem, a jornalista do sindicato (Sede) é TERCEIRIZADA! Isso mesmo, a forma mais avançada de exploração do trabalho alheia e que tanto combatemos é a que usamos;
-No nosso boletim mensal temos a seção "Vai e vem do Mercado". Cacildas! Em qualquer sindicato sério o nome da seção seria "Demissões" e o texto retrata as respostas dadas para cada demanda;
-O Sindicato convocou assembleia para aprovar o novo plano de financiamento apenas um (1) dia antes! Pior ainda, somente por email! Resultado: assembleias vazias, aqui na Baixada Santista apenas três (3) jornalistas compareceram. Isso porque no nosso Congresso Estadual aprovamos uma AMPLA discussão na base sobre o assunto. Esse novo plano nem se quer foi mandado no email de convocação, somente no próprio Congresso foi distribuído. O mesmo, praticamente dobrou o repasse dado à CUT, os sócios sabem disso???
- O nosso sindicato é assistencialista como demonstrou o malfadado e enterrado Plano de Saúde, que trouxe apenas dívidas pagas até hoje e péssimo atendimento aos sócios. Abra o caderno de convênios e leiam a vergonhosa linguagem empresarial!
-Não deveríamos aceitar imposto sindical. Dinheiro vindo de forma compulsória, sem a consulta dos trabalhadores. Nossa entidade tem que ser financiada única e exclusivamente pelos trabalhadores que assim o quiserem e acreditam que apenas unidos venceremos a classe patronal;
CONCLUSÃO
Essa carta aberta vem no sentido de deixar clara nossa posição em relação a atual diretoria. Apoiamos e continuaremos oferecendo todo tipo de ajuda ao sindicato regionalmente, assim como o fizemos no ato que o mesmo conseguiu promover em 2010 (contra a medida que desobriga o diploma para exercício da profissão), conseguindo caminhão de som, panfletos, presença de diretores de outras categorias.
Temos nossas diferenças, conduziríamos de maneiras diferentes, mas isso não nos impede de apoiarmosqualquer movimentação, como vemos fazendo há anos colocando nossos nomes à disposição nas eleições, que retire nossa entidade do ostracismo fazendo com que os trabalhadores apoiem a nossa entidade de classe.
 
Oposição dos Jornalistas do Estado de São Paulo
Movimento Sindicato É Pra Lutar/Santos