O Conselho Municipal de Politica Cultural elege sua Mesa diretora, a reportagem da Rádio Primeira FM conversou com o atual presidente, Mauricio Oliveira que falou sobre as diretrizes e principais objetivos do Conselho, escute a entrevista na integra
15 de nov. de 2012
Conselho Municipal de Politica Cultural elege diretoria, a reportagem da Rádio Primeira FM conversou com o presidente
O Conselho Municipal de Politica Cultural elege sua Mesa diretora, a reportagem da Rádio Primeira FM conversou com o atual presidente, Mauricio Oliveira que falou sobre as diretrizes e principais objetivos do Conselho, escute a entrevista na integra
13 de nov. de 2012
Do Ego ao Eco ao Ícone
Em um futuro muito próximo, daqui a 3 anos, 155 milhões de pessoas usarão celular com internet no Brasil, afirmou Gerd Leonhard no seminário realizado em São Paulo, no Museu da Imagem e do Som, como parte da agenda associada à disciplina “Economia do Audiovisual Internacional” (CTR-ECA-USP) e apoio da rede internacional “Games for Change”.
Leonhard é um dos mais prestigiados futuristas da mídia, referência do “Wall Street Journal” e consultor bastante requisitado pelas empresas de telecomunicações, mídias e artes digitais.
O seminário teve participações de Davi Nakano, professor da Escola Politécnica especialista em Economia Criativa e Gestão do Conhecimento e Gilson Schwartz, professor da Escola de Comunicações e Artes, líder do Grupo de Pesquisa Cidade do Conhecimento e diretor para América Latina da rede internacional “Games for Change”.
Para Gerd, a telefonia celular e a internet são dois grandes diferenciais no período de transição econômica em que vivemos. São fundamentais para entender os mercados num futuro próximo. O cenário dessa convergência é dado pela transição entre o “Ego” e o “Eco”, tema do mais recente livro de Gerd Leonhard.
O Ego é o centro na situação atual, um “egosistema”, em que um empresário preocupa-se apenas com os lucros no prazo mais curto possível. Já o “Eco” remete não apenas ao sentido ecológico, mas a uma sociedade interconectada, fluída, em que a pergunta central para a geração de renda é “isso vai fazer bem para o mundo?”.
Neste “Capitalismo 2.0″ não se abre mão da rentabilidade, mas há inovação quando o retorno inclui a própria sociedade no cálculo.
Para Leonhard, a falta de diálogo social em temas como aquecimento global e pirataria, problemas universais, são evidências de que o capitalismo como conhecemos hoje é cheio de falhas de mercado que não se corrigem automaticamente com o tempo.
Para incluir o contexto ecossistêmico no cálculo econômico é preciso rejeitar o conceito de crescimento fundado no PIB, que mede apenas a renda e o produto sem levar em conta os custos, especialmente os sociais e ambientais, da acumulação de capital. “Se você não mede a coisa certa, você não faz a coisa certa. Vivemos em uma economia suicida”, diz Leonhard, para quem a transição para um novo ecossistema depende da ação dos governos.
Ego, Eco, Ícone
Ao final, Davi Nakano e Gilson Schwartz apontaram desafios para que a transição seja realizada no Brasil. Para Nakano, há desafios de gestão importantes e que dependem de aspectos normativos, de regulação dos mercados e também de cultura e comportamento. Para Schwartz, é preciso planejar o processo de transição contruindo por meio da comunicação as mediações entre “ego” e “ecosistema”. O terceiro elemento mediador da contradição é o ícone, em especial a literacia digital (domínio de códigos e competências para gerar valor nas redes digitais).
A discussão com o público levou a temas como a preocupação com um futuro em que tanta tecnologia possa significar ainda mais perda de controle e autonomia pelos indivíduos e comunidades.
Por Luiza Fernandes (ECA-USP), bolsista de Iniciação Científica com apoio da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão da USP.
8 de nov. de 2012
Seminário:inovação tecnológica e novas mídias? O Futuro do Ego
De músico profissional a consultor celebrado pelo “Wall Street Journal” entre os mais antenados futuristas do capitalismo em formação após o 11 de setembro, a internet e Fukushima, Gerd Leonhard volta ao Brasil para colocar em discussão sua mais recente formulação: do ego ao eco.
É mais uma forma, especialmente sedutora pela simplicidade, com que podemos traduzir o mal-estar na sociedade do espetáculo, dos espelhos com filtros, das esperanças animadas pelo consumo mais que pelo investimento, das espirais egocêntricas.
A espiral que aponta para baixo conduz ao utilitarismo mais imediatista: maximizar o prazer, minimizar a dor, os custos e a censura alheia. É o império do ego.
Uma espiral ascendente nos conduz à ecologia, aos ecossistemas, à economia, aos ecos da nossa e de muitas vozes que se cruzam nas redes em busca de mais reconhecimento, mais afeto e mais conhecimento (afinal, trata-se de re-conhecimento).
Como as empresas que precisam sobreviver num mundo em rede vão transformar o marketing, a inovação, seus modelos de negócios e de financiamento para participar de forma criativa e sustentável dessa dinâmica entre egos e ecos?
O egoísmo tem futuro? Os negócios sociais serão cada vez mais lucrativos e sustentáveis? O Estado é um grande ego? Redes funcionam como ecosistemas biopolíticos? Como as novas mídias e a cultura digital afetam todas as cadeias produtivas? Qual os impactos da internet das coisas na engenharia de produção de produtos, serviços e conhecimentos? Os ícones digitais são uma fronteira da convergência entre egos e ecos?
Gerd Leonhard, Gilson Schwartz, Mauricio Oliveira: Obrigado mestres
Qual a relação entre economia verde, inovação tecnológica e novas mídias?
Rumo ao futuro sustentável pela economia criativa com Gerd Leonhard.
Futurista, autor de 5 livros, Keynote Speaker e fundador do GreenFuturists.com. Seu expertise vem da área da música. Em 1985 foi premiado com o "Quincy Jones Award" do Berklee College. Após 10 anos atuando como músico profissional, Gerd tornou-se umempreendedor de mídia digital e CEO de uma start-up de internet.
Suas apresentações e discursos são reconhecidos por seu impacto, por provocarem e serem ao mesmo tempo inspiradores. Com mais de 1.300 convites em 43 países desde 2003, Gerd tem alcançado mais de 200.000 executivos e profissionais.
Gilson Schwartz
Programa de Pós-Graduação em Meios e Processos Audiovisuais (PPGMPA-USP)
Programa Interdisciplinar de Pós-Graduação Humanidades, Direitos e Outras Legitimidades(FFLCH-USP)
Grupo de Pesquisa Cidade do Conhecimento.
6 de nov. de 2012
Conselho Municipal de Politica Cultural de São Vicente elege sua mesa diretora
cine 3D eleição da mesa diretora do Conselho Cultura
O Conselho de Politicas culturais de São Vicente, realizou nesta última segunda-feira (05) no Cine 3D, as eleições internas para eleger a mesa diretora ou presidência do Conselho, quase 30 conselheiros estiveram presentes entre titulares e suplentes confirmando kórum para votação.
A disputa foi acirrada até o último voto, após a 2ª chamada 17 representantes estavam aptos a votar, com 9 votos a favor Mauricio Oliveira assume a presidencia, Anguair Gomes teve 8 votos é o vice- presidente, João Carlos Estógio o 1ªsecretáriio, Debora Maria Pereira de Oliveira Silva a 2ºsecretária, Danilo Tavares o 1º tesoureiro e Fernando Rino como 2º tesoureiro. Essa composição tomou posse de suas funções e atuará pelos próximos 2 anos podendo ser reeleita.
Criado pela Lei 2912-A, o CMPC Conselho Muncipal de Politica Cultural de São Vicente é um órgão colegiado deliberativo, consultivo e normativo, é integrante da estrutura básica da secretaria de Cultura, com composição paritária entre Poder Público e a Sociedade Civil, de caráter permanente na estrutura do Sistema Nacional de Cultura. Composto por 26 membros: 13 representantes do poder público e 13 da sociedade civil.
“A criação do Conselho é a primeira etapa de um trabalho iniciado com a implantação do Fundo Municipal de Cultura que será completado com a elaboração do Plano Municipal de Cultura e a Lei Municipal de Incentivo a Cultura. Essas estruturas são fundamentais para que São Vicente tenha as condições mínimas necessárias para integrar o Sistema Nacional de Cultura”.
Mauricio Oliveira assinando livro ata num ato tomando posse
O presidente eleito do conselho é Coordenador Técnico em Cultura e representante da cadeira de Ciência e Tecnologia, Mauricio Oliveira, falou sobre o papel dos conselheiros de mobilizar e organizar seus seguimentos, a criação e adequação de projetos culturais para o fortalecimento do Conselho e dos seguimentos culturais, o acompanhamento da produção destes, além de acompanhar a abertura de editais voltados à cultura e a economia criativa.
Anguair,Rino, Danilo, Estógio, Mauricio e Debora
“Chegamos ao fim de um processo democrático que teve inicio no 3º Fórum de Cultura e eleição do Conselho no dia 9 de setembro, o mais importante é que tudo aconteceu antes das eleições municipais, o Conselho de Politica Cultural é uma conquista da Sociedade Civil, e vai além o CMPC é um instrumento de garantia de direitos ao acesso e aos bens culturais”, ressaltou Mauricio.
De acordo com todo o colegiado, o Conselho terá um papel ainda mais importante a partir de agora, já que vão ocorrer mudanças políticas para que o Município se enquadre no Plano Nacional de Cultura - PNC, voltado para promoção da diversidade cultural brasileira.
Dentre as atribuições do CMPC estão: fiscalizar a execução dos projetos culturais e a aplicação de recursos, emitir pareceres sobre questões técnico-culturais, participar da formulação de políticas públicas do Governo Municipal na área da cultura, incentivar a proteção do patrimônio cultural, valorizar as manifestações culturais locais e regionais, incentivar pesquisas sobre a Cultura Vicentina, entre outras ações.
Segundo Mauricio, existem boatos sobre a junção da Secretaria Municipal de Cultura, a Secretaria de Esportes e a Secretaria de Turismo o que poderá ser um retrocesso, temos muito trabalho pela frente, o prazo final para a inclusão do Municipio no SNC - Sistema Nacional de Cultura é até o fim da 1ª quinzena de dezembro desse ano, o Fundo Municipal de Cultura foi criado em 2009 sendo imcorporado a atual gestão do Conselho.
“Estamos trabalhando muito, contamos nesse processo com a ajuda dos profissionais da SECULT, Lua Marina Topp, Tatiane Cantadori de Almeida, José Roberto Marx e Diego Spósito. Aos 45 minutos do segundo tempo obtemos exito, e até o fim do ano estaremos fazendo assembleias tanto para incluir São Vicente ao SNC – Sistema Nacional de Cultura quanto para planejarmos as ações para o próximo ano que coincidem com a chegada do novo secretario de cultura e inicio de um novo governo ”.
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