31 de mar. de 2011

Financiadora da Cultura: nova ferramenta para um novo modelo de fomento à cultura



Glauber Piva*


O ano começou muito agitado para os militantes de cultura no Brasil. A mudança de governo e no Ministério da Cultura, somadas à vontade de participar, fizeram muita gente arregaçar as mangas e alimentar polêmicas. Tensões exageradas à parte, o debate em si é positivo, mas poderá ser mais frutífero se houver real disposição de enfrentar problemas sobre os quais estamos recostados há muito tempo. A aprovação, pela CNIC – Comissão Nacional de Incentivo à Cultura –, de um projeto de blog da Maria Bethânia mobilizou muitas brasileiras e brasileiros nas redes sociais, na imprensa e nas ruas. Ao fundo, uma colcha de retalhos, com opiniões tão diversas quanto intensas.
Reduzido o volume, talvez seja o momento de compreender o que há de mais sério e profundo neste debate. Não vou, aqui, debater exatamente o caso “Maria Bethânia”, mas iniciar um debate sobre o modelo de financiamento à cultura no Brasil, hoje, preponderantemente dependente de incentivos fiscais.
Para entender. O sistema federal de financiamento da cultura no Brasil está assentado sobre três mecanismos com finalidades distintas: o mecanismo do apoio direto do Estado a fundo perdido praticado por meio do Fundo Nacional de Cultura – FNC –; o mecanismo da renúncia fiscal para que empresas ou pessoas naturais apliquem parte do seu Imposto de Renda devido em projetos culturais em troca de divulgação de suas marcas; e o mecanismo do fundo de financiamento (FUNCINES e FICARTS) e certificados de investimento (artigo 1º da Lei do Audiovisual), que permitem utilizar recursos advindos do benefício fiscal para investir em projetos culturais em troca de participação nos resultados e exposição de marca.
A criação desse sistema foi impulsionado pela defesa da necessidade de se criar no Brasil uma cultura de patrocínio privado, que derivou de um discurso ideológico em relação à capacidade do Estado de gerir os investimentos em cultura (resultado de dois movimentos: do neoliberalismo contra o Estado do início dos 90; e da memória aos abusos do Estado autoritário dos anos 70 e 80), atribuindo ao “mercado” a decisão sobre “onde” e “como” investir.
Na época, este discurso ganhou apoio, pois, de fato, com a implementação do incentivo fiscal, algumas empresas perceberam que parte do dinheiro destinado inicialmente ao pagamento de tributo serviria para contribuir nas suas estratégias de marketing, associando sua marca a projetos artísticos com apelo popular ou com valor humanístico e social.
Com o passar do tempo, alguns departamentos e agências de comunicação que detinham as contas de publicidade dessas grandes empresas deixaram de esperar projetos com os quais as suas marcas pudessem se identificar, encomendando-os aos artistas. Essa lógica redundou em eventos com o nome de marcas de cigarro, cervejas e congêneres. Nesta mesma perspectiva, foram criados institutos e fundações de empresas onde até o material de escritório, por meio de uma operação contábil, era comprado com dinheiro público. Por outro lado, as ações dessas instituições nem sempre ampliavam o acesso dos cidadãos brasileiros a esses bens e serviços financiados com dinheiro público.
Inversão mais aguda ainda estava por acontecer quando o próprio Estado percebeu uma forma de, também ele, se beneficiar desse recurso para realizar os seus projetos. Foi aí que nasceram as Organizações Sociais “chapas-brancas” e toda sorte de subterfúgios que transformaram os diversos níveis federativos em grandes captadores de recursos por meio da Lei Rouanet. Sem entrar no complexo debate sobre a legitimidade de organizações desse tipo, o fato é que a conjugação entre inadequação da burocracia, falta de recursos orçamentários para os órgãos de cultura e possibilidades criadas pelas leis de incentivo produziram o estranho efeito de um Estado que buscou uma maneira de se privatizar para acessar verbas públicas.
O projeto de mudança da Lei Rouanet encaminhado pelo Ministério da Cultura ao Congresso Nacional em 2010, denominado PROCULTURA, não promovia transformações radicais neste sistema de financiamento, mas tentava enfrentar algumas de suas contradições e dicotomias, dando outro perfil para o incentivo à cultura e buscando novos equilíbrios entre os diversos mecanismos.
A formulação desse projeto consumiu claudicantes seis anos, aproveitou o debate promovido por diversos seminários, fóruns e pela primeira Conferência Nacional de Cultura. Nada disso evitou, porém, que o projeto enviado ao Congresso padecesse de falhas técnicas, inseguranças conceituais e um excesso de subjetividades impróprias para uma lei, gerando insegurança em diversos setores culturais, que não se sentiram contemplados pelo projeto, e acusações de dirigismo, que terminaram por estigmatizá-lo.
Parte dos problemas verificados no PROCULTURA foi sanada pelo substitutivo apresentado pela Deputada Alice Portugal (PCdoB-BA), mas, mesmo essa nova versão – que hoje ainda tramita em comissões da Câmara – não evita a desproporção entre os muitos recursos alocados para renúncia e a frágil constituição do Fundo Nacional de Cultura.
Neste bom momento de ânimos exaltados, é importante promover a correção dessas distorções e ponderar sobre a criação de mecanismos adequados para a estruturação de cadeias produtivas e arranjos produtivos locais ligados à cultura, sem, no entanto, levar à desestruturação das incipientes indústrias culturais que hoje dependem do acesso aos recursos disponibilizados pelo Estado por intermédio do incentivo fiscal para existir.
Novas tecnologias têm impactado na aceleração das mudanças dos modos de produção e o campo da cultura já desenvolve novos padrões de produção e circulação de valores que resultam em novos paradigmas, não só para a Cultura, mas para o conjunto da economia. O sistema de fomento precisa ser capaz de dialogar com essa nova realidade com mais agilidade, criando formas de apoio sem, contudo, diminuir a intensidade do incentivo às modalidades das indústrias culturais. Há ainda uma série de outras atividades de interesse público que não vêm sendo devidamente apoiadas por meio do nosso sistema público de financiamento, mas que são fundamentais para que se estruture no Brasil as cadeias produtivas da cultura e um ambiente de autonomia criativa e livre circulação de conhecimento fundamental para a consolidação da própria democracia.
A discussão sobre o modelo do financiamento à cultura no país não deve ser feita apenas considerando as alternativas legais ou institucionais que já temos. Não devemos apenas reformar a legislação para adequar os mecanismos e formular melhores critérios de incentivo, mas também ampliar a governança do Estado sobre os recursos elaborando distintas modalidades de fomento, conferindo maior agilidade e ampliando as possibilidades de operação.
Hoje, o Estado brasileiro já tem iniciativas de fomento que, em tese, deveriam ser suficientes para a estruturação dessa economia ou atendimento de demandas culturais dispersas. No entanto, persiste uma sensação de ineficiência dos mecanismos atuais. Essa sensação tem várias origens: algumas, relacionadas ao aparato burocrático pesado e, outras, às poucas modalidades de fomento. Derivam também do fato de que as ações de fomento à cultura estão dispersas em diversas estruturas da Administração Pública Federal, o que não favorece a racionalidade e a economicidade dos processos, além de facilitar os constantes embates acerca dos parâmetros para avaliação, acompanhamento e fiscalização.
O projeto de lei PROCULTURA, como aprovado na comissão de Educação e Cultura no ano passado, proporciona alguns avanços importantes, como a regulamentação do repasse entre os entes federados. Mas é importante perceber, também, que não há mecanismos alternativos de fomento à renúncia fiscal e ao fundo perdido – com exceção do audiovisual, que conta com os FUNCINES e o Fundo Setorial. Com isso, uma série de atividades fica alijada do apoio estatal.
Objetivamente: precisamos desenvolver uma diversidade de mecanismos de apoio e fomento direto que correspondam melhor à diversidade de estratégias elaboradas pelo setor cultural. Não podemos contar com soluções mágicas, mas considerar que a complexidade dos desafios exige soluções sistêmicas.
Tal diversidade de mecanismos não deve implicar em dispersão da governança, muito pelo contrário. É necessário criar um agente financeiro subordinado ao Ministério da Cultura que permita adotar procedimentos e metodologias específicas mais aderentes aos processos produtivos e distributivos típicos da Cultura e que, ao mesmo tempo, concentre e racionalize a gestão dos mecanismos de fomento, deixando ao Ministério e suas diversas áreas finalísticas o papel estratégico de elaborar as diretrizes de política pública.
Para a Ciência e Tecnologia, por exemplo, o governo brasileiro concebeu a FINEP - Financiadora de Estudos e Projetos - um agente financeiro com múltiplas possibilidades de financiamento. A cultura precisa de algo semelhante, ou seja, uma empresa pública instituída pelo Governo Federal com finalidade de promover o desenvolvimento econômico e social do Brasil por meio do fomento público à Cultura.
Uma empresa com esse formato poderia operar uma gama diversificada de mecanismos, combinando investimento reembolsável e não reembolsável; financiamento com encargos reduzidos ou com juro real zero; microcrédito; fundos de aval; equalização de juros; poderia se especializar nas técnicas de conveniamento e ferramentas de informação de modo a qualificar a gestão estatal; e também promover Programas Especiais de Fomento (como já é feito hoje na ANCINE) combinando recursos federais com os oriundos de Estados e municípios para formar editais que combinassem abrangência regional e incentivo a elos específicos das cadeias produtivas.
A criação de um agente financeiro no âmbito da cultura, permitiria que o Ministério da Cultura fosse mais ágil e plural na indução da estruturação dos diversos modos de produção e difusão da cultura no Brasil, em virtude da multiplicidade de possibilidades que se abririam, e veríamos o Estado brasileiro se constituir efetivamente como um parceiro da cultura, reduzindo processos burocráticos. O Fundo Nacional de Cultura ganha um braço operador e muda de sentido, ganhando possibilidades mais interessantes e diversificadas de operação.
Diversos estudos demonstram que a economia da cultura ganha cada dia mais relevância na composição da riqueza das nações, novas possibilidades tecnológicas são criadas e demandam novos ordenamentos jurídicos e novos arranjos institucionais. Isso tudo nos obriga a ser propositivos e buscar para o nosso setor todas as ferramentas necessárias ao seu melhor desenvolvimento.


Glauber Piva, diretor da ANCINE

30 de mar. de 2011

ÍCARO CONSAGRA-SE O GRANDE VENCEDOR DO PROGRAMA CANTANDO NO SBT





Jovem vicentino de 10 anos é escolhido entre 30 participantes e ganha projeção nacional

Na noite da última segunda-feira (28/03), o vicentino Ícaro Diego de Oliveira, de 10 anos de idade, deu um grandeshow e tornou-se o campeão do programa de calouros Cantando no Sbt, sendo escolhido em meio a 30 jovens cantores. 
A emoção tomou conta da família, que acompanhou todos os passos do novo astro mirim, que passou por três eliminatórias para alcançar o primeiro lugar. A mãe de Ícaro, Eliane de Oliveira, comentou o momento da premiação. “Sinto muito orgulho e emoção. É o primeiro concurso que nosso ‘pequeno’ participa e já conseguiu ser campeão. Temos de agradecer a Deus por essa dádiva”. O pai do jovem, Valterney Batista de Lima, também esbanjava alegria. “Foi um momento maravilhoso, estamos vivendo algo incomparável”. 

Ícaro, que está cursando o 5° ano do Ensino Fundamental, é um menino simpático e extrovertido, que já começa a se acostumar com a fama repentina. “Antes eu tinha vergonha, mas agora já me acostumei, já é normal”, comentou, rindo. Em relação à participação no programa do Sbt, Ícaro Diego comentou sua trajetória. “Gostei mais de cantar com Nxzero e com o Michel Teló”. Seu principal single no programa foi a música O Carla, do grupo LS JACK
Já na primeira semana após ganhar o concurso, o jovem tem uma agenda cheia de compromissos e participações em outros programas da emissora. “O Ícaro já recebeu algumas propostas para outros trabalhos, mas não temos pressa, vamos estudar tudo com calma para tomar as melhores decisões”, afirmou a mãe, Elaine.

É preciso mudar o modelo


ALFREDO MANEVY*

A autorização do Ministério da Cultura para Maria Bethânia captar recursos reacendeu discussão sobre o papel das verbas oficiais para a cultura. No varejo, o debate abriu espaço para teses do arco da velha, como a proposta de extinção do Ministério da Cultura ou o linchamento e culpabilização da artista.

Na verdade, Bethânia foi vítima da ilegitimidade da lei tal como ela se apresenta hoje. O debate foi positivo no fim: consolidou a percepção de que o sistema tem distorções e que, no lugar de crucificar uma artista fundamental, a modernização da legislação é o melhor caminho.
A renúncia fiscal é dinheiro público, aponta o Tribunal de Contas da União. Integrante do Orçamento, a previsão de renúncia é finita e contabilizada, embora de difícil controle e acompanhamento. Logo, é justo discutir os critérios de sua distribuição.

O papel do Estado no apoio à cultura é fundamental para a democracia e para o desenvolvimento econômico. A percepção precoce dessa importância está na raiz tanto da política cultural francesa como da organização do cinema americano como indústria.

Não se trata de argumento estatista: mesmo os países emblemas do liberalismo compreenderam que a política cultural é decisiva na globalização. Para o Brasil, a política cultural é central para diminuir a desigualdade, para a qualidade na educação, para a ampliação do acesso a leitura, museus e cinema.

Mas a legislação precisa ser renovada. No caso da Lei Rouanet, o MinC apresentou um diagnóstico: só 3% dos proponentes captam mais da metade de toda renúncia, contemplando poucos artistas.

A almejada parceria público-privado não ocorre: 95% do montante geral é oriundo de renúncia fiscal, e não se estabeleceu um genuíno empresariado cultural: ao contrário, aumentou a dependência. Do dinheiro público disponível para a cultura, a renúncia fiscal predomina, o que dificulta planejamento e metas de longo prazo.

Os números de exclusão de cinema e museus continuaram assombrosos, um quadro em que milhões de brasileiros estão apartados do consumo de bens culturais, segundo dados do IBGE.

Depois de anos de discussão com a sociedade brasileira, o projeto de lei nº 6.722/2010 (Procultura) foi enviado pelo governo Lula ao Congresso Nacional em janeiro de 2010. Lá tramita e já foi aprovado por unanimidade na Comissão de Educação e Cultura da Câmara.
Por meio de um pacto que produzimos, governo, artistas, instituições e patrocinadores concordaram em aumentar o dinheiro das próprias empresas no custeio. A nova lei equaliza a renúncia fiscal a partir de critérios que permitem compor de forma racional o dinheiro público e privado.

Cria mecanismos de desconcentração e valorização do mérito e estabelece fundos de apoio direto a artistas, adotando uma grade de critérios para avaliar a necessidade de dinheiro público, projeto a projeto. A nova lei estimulará a boa convivência entre democratização e meritocracia.

Quanto ao medo de "dirigismo", a sociedade brasileira já possui instituições públicas com credibilidade na análise de projetos, sem ameaçar a liberdade de expressão.

Nossa democracia está madura e vigilante para barrar eventuais abusos. A pesquisa científica produzida na universidade brasileira, produto da subjetividade, é avaliada e financiada pelo Estado; ninguém reclama de dirigismo e o sistema funciona. Logo, transformar esse modelo não só é possível: é imprescindível. Basta aprovar o projeto que está no Congresso.

*ALFREDO MANEVY, doutor em audiovisual pela USP, foi secretário-executivo do Ministério da Cultura (2008-2010).

25 de mar. de 2011

NESTA SEXTA (25/03), É A VEZ DO PARQUE BITARU RECEBER A 2ª RODADA DAS AUDIÊNCIAS PÚBLICAS

Encontros começaram na última segunda-feira, na Vila Margarida. População marcou presença e participou efetivamente

A população vicentina está novamente convidada a comparecer e ajudar a resolver questões das diversas regiões de São Vicente. Nesta sexta-feira (25/03), a segunda audiência pública discutirá as ações na denominada região B, que corresponde ao bairro Parque Bitaru. A segunda audiência pública de 2011 será realizada na Câmara Municipal de São Vicente (Rua Jacob Emmerich, 1.195 – Parque Bitaru), a partir das 19 horas.

A primeira rodada das audiências, realizada em 2009, resultou num investimento de mais de R$ 18 milhões em obras como, por exemplo, a iluminação da orla do Itararé; construção de um Centro Educacional e Recreativo (CER) no Japuí; a instalação de um Centro de Referência em Assistência Social (CRAS) no Jóquei; a iluminação ao longo da Linha Amarela, entre outras.

O secretário de Planejamento e Gestão Orçamentária, Emerson dos Santos, informou que as audiências deste ano já começam com a garantia do investimento mínimo de R$ 5,7 milhões. “O prefeito Tercio Garcia nos deu um estímulo reservando recursos e ainda transformará em lei esta sistemática de orçamento participativo. Será uma herança positiva que os próximos prefeitos terão que cumprir a lei, garantindo ao povo o poder de decidir onde investir os recursos públicos”.

Primeira audiência pública - A primeira audiência, que correspondia a região A (Vila Margarida, Saquaré e México 70), foi realizada na EMEF Lúcio Martins Rodrigues na última segunda-feira (21/03), e terminou com um balanço positivo. Cerca de 200 munícipes estavam presentes.
Na sala da audiência, foi colocada uma urna para serem depositadas cédulas com reivindicações, que serão respondidas por correio ou e-mail a cada munícipe. Foram escolhidos 14 representantes da comunidade, número proporcional ao de participantes. Ao fim da audiência, os todos puderam votar em uma lista de 18 prioridades formulada pela Prefeitura. As três mais votadas foram: Saúde, com 80 votos, Educação, com 47 votos e Áreas de Lazer, com 31 votos.

Delegados - Nesta segunda rodada de audiências, de 21 de março a 24 de maio, serão eleitos também os delegados da comunidade que formarão um conselho para atuar em parceria com uma comissão de viabilidade técnica da Prefeitura. “Assim, diante dos recursos disponíveis, os moradores vão decidir que obra fazer e que obra adiar em determinado bairro, dividindo com o Poder Público a tarefa de escolher diante das possibilidades reais do Município”, explicou o secretário Emerson Santos, lembrando que as decisões vão orientar a aplicação de mais de 50% dos recursos disponíveis para investimento na Cidade.

SECRETARIA DE CULTURA REALIZA CENSO EM CONJUNTO COM AUDIÊNCIAS PÚBLICAS

Objetivo é realizar um levantamento sobre os artistas da Cidade, por meio de questionários distribuídos nos encontros

A Secretaria de Cultura (Secult), em parceria com a Secretaria de Planejamento e Gestão Orçamentária (Seplan), realiza o Censo Cultural nas audiências públicas de São Vicente. O objetivo é realizar um levantamento de artistas da Cidade. Por meio de um questionário com diversas opções, a população poderá indicar o ramo artístico em que atua como artes cênicas, visuais e musicais, artesanato e dança, entre outros.
Proposta do secretário de Cultura, Renato Caruso, o censo facilitará a visão da produção cultural dos munícipes, proporcionando o desenvolvimento de projetos junto a esses artistas.
Audiências Públicas – Divididas em 13 regiões, as audiências públicas estão em sua segunda fase. Nesta sexta-feira (25/03), na Câmara Municipal de São Vicente (Rua Jacob Emmerich, 1.195 – Parque Bitaru), acontece o encontro para a região B, que compreende o Parque Bitaru, a partir das 19 horas. Os encontros vão até 24 de maio em todas as regiões da Cidade.

PRORROGADAS INSCRIÇÕES PARA CURSOS DE DANÇA DE RUA

Candidatos têm até o dia 31 de março para reunir todos os documentos e realizar a matrícula

A Associação de Esportes e Cultura Viva a Vida, em parceria com a Secretaria de Esportes e Lazer (Sespor), prorrogou as inscrições para cursos de dança de rua na Cidade. No total, são 300 vagas oferecidas, gratuitamente, sendo 150 para Área Insular e 150 para a Área Continental. As inscrições, que começaram no último dia 14, seguem até o dia 31 de março.
Moradores da Área Continental devem dirigir-se ao Ginásio Dr Luiz Gonzaga de Oliveira Gomes (ao lado da Praça dos Ambientalistas - Jardim Rio Branco), e os da Insular, ao Ginásio Poliesportivo Robinho (Rua XV de Novembro, 576 – Centro) portando os seguintes documentos: duas fotos 3x4; declaração escolar (obrigatória para alunos até 16 anos); cópia do RG ou certidão de nascimento e cópia do comprovante de residência. Para alunos menores de 18 anos, é necessária a cópia do RG do responsável que assinar a matrícula e, para maiores idade, é necessário levar atestado médico no ato da inscrição. 

INSCRIÇÕES PARA FASE MUNICIPAL DO MAPA CULTURAL PAULISTA COMEÇAM NA SEGUNDA (21/03)

Interessados podem de cadastrar até dia 08 de abril, na Academia de Artes de São Vicente

Começaram na última segunda-feira (21/03) as inscrições para o Mapa Cultural Paulista, fase Municipal. Qualquer cidadão ou grupo com residência comprovada no Estado de São Paulo pode participar do evento que é uma iniciativa da Secretaria de Estado da Cultura, acontece a cada dois anos e é realizado pela Organização Social e Cultura Abaçaí Cultura e Arte.
Nesta edição, poderão participar trabalhos das seguintes expressões artísticas: teatro, dança, fotografia, vídeo, desenhos de humor, artes plásticas, conto, poema, crônica, canto coral e música instrumental. Os principais objetivos do evento são identificar, valorizar e promover o intercâmbio da produção cultural no Estado.
O Mapa é dividido em três fases: Municipal, Regional e Estadual. A premiação ocorre apenas na última etapa e é de R$1.200 para o primeiro colocado. Todos os outros trabalhos que participarem da fase Estadual, farão parte de uma exposição itinerante por São Paulo.
Para se inscrever basta comparecer à Academia de Artes de São Vicente (Rua João Ramalho, 988 – Centro) até o dia 08 de abril portando cópia do RG, CPF e comprovante de residência, acompanhados dos documentos originais. As inscrições são gratuitas e para outras informações basta entrar em contato pelos telefones (13) 3467-5781 ou (13) 3468-8636. O regulamento do concurso está disponível na Academia e no site.

Abertas inscrições para o Empreendedor Social 2011

Com mais benefícios a finalistas e vencedores, estão abertas até 1º de maio as inscrições para o 7º Prêmio Empreendedor Social e o 3º Prêmio Folha Empreendedor Social de Futuro. Os concursos buscam líderes sociais que atuam de forma inovadora, sustentável e com forte impacto na sociedade e em políticas públicas.
Neste ano, além de reconhecimento na mídia e em evento que reunirá lideranças acadêmicas, empresariais, públicas e sociais, todos os finalistas terão acesso a benefícios para aprimorar sua formação e a gestão da organização.
O vencedor do Empreendedor Social 2011 receberá uma auditoria independente e integrará a rede mundial de Empreendedores Sociais de Destaque da Fundação Schwab, parceira da Folha nesse prêmio, que é realizado em todos os continentes.
Também será convidado a participar, com despesas pagas, da reunião do Fórum Econômico Mundial para a América Latina em 2012 e, dependendo do perfil, da Reunião Anual do Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, em 2013.
"Nos fóruns, há uma troca de know-how entre empreendedores sociais e lideranças empresariais, políticas e de mídia, com o objetivo de catalisar mudanças sociais em larga escala", explica Mirjam Schoening, diretora da Fundação Schwab.
Já o vencedor do Empreendedor Social de Futuro receberá uma bolsa no MBA de Negócios Sustentáveis em 2012, além de uma consultoria de gestão por dez dias.
"Com isso, a Folha reafirma seu papel pioneiro de investigar, descobrir e divulgar iniciativas que merecem ser amplamente conhecidas", afirma o editor-executivo, Sérgio Dávila.
Os prêmios sociais são patrocinados pela Ernst & Young Terco e têm apoio estratégico de Artemisia; Ceats (Centro de Empreendedorismo Social e Administração em Terceiro Setor); Iats (Instituto de Administração para o Terceiro Setor); Figueiredo Lopes, Golfieri, Reicher, Storto Advogados; Gesc (Gestão para Organizações da Sociedade Civil); Neurônio; sitawi e The Hub.
Outros apoiadores são ABCR (Associação Brasileira de Captadores de Recursos), Ashoka, CEBDS (Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável), Ethos, Folha.com, Gife (Grupo de Institutos, Fundações e Empresas), ONG Brasil, P&B, Planeta Voluntários, Sator e UOL.
As inscrições são somente pela internet até o dia 01/05.
Para mais informações, inscrições e regulamento completo, acesse o site:
http://www.newsdoplaneta.com.br/

COMEÇA 2ª RODADA DE AUDIÊNCIAS PÚBLICAS. CONFIRA AS DATAS E LOCAL DOS ENCONTROS E PARTICIPE

Uma nova rodada de audiências públicas começa nesta segunda-feira (21/03) em São Vicente, organizada pela Secretaria Municipal de Planejamento e Gestão Orçamentária (Seplan) com o objetivo de direcionar investimentos públicos para o atendimento às principais reivindicações da população. Serão realizadas audiências em 13 regiões (ver cronograma), quando os moradores vão eleger prioridades que ajudarão a Prefeitura a definir um rol de obras e ações que serão efetuadas conforme a decisão da própria comunidade diante dos recursos disponíveis.
A primeira rodada das audiências, realizada em 2009, resultou num investimento de mais de R$ 18 milhões em obras como, por exemplo, a iluminação da orla do Itararé; a construção de um Centro Educacional e Recreativo (CER) no Japuí; a instalação de um Centro de Referência em Assistência Social (CRAS) no Jóquei; a iluminação ao longo da Linha Amarela, entre outras.

O secretário de Planejamento e Gestão Orçamentária, Emerson dos Santos, informou que as audiências deste ano já começam com a garantia do investimento mínimo de R$ 5,7 milhões. “O prefeito Tercio Garcia nos deu um estímulo reservando recursos e ainda transformará em lei esta sistemática de orçamento participativo. Será uma herança positiva que os próximos prefeitos terão que cumprir a lei, garantindo ao povo o poder de decidir onde investir os recursos públicos”.

Nesta segunda rodada de audiências, de 21 de março a 24 de maio, serão eleitos também os delegados da comunidade que formarão um conselho para atuar em parceria com uma comissão de viabilidade técnica da Prefeitura. “Assim, diante dos recursos disponíveis, os moradores vão decidir que obra fazer e que obra adiar em determinado bairro, dividindo com o Poder Público a tarefa de escolher diante das possibilidades reais do Município”, explicou o secretário Emerson Santos, lembrando que as decisões vão orientar a aplicação de mais de 50% dos recursos disponíveis para investimento na Cidade.

14 de mar. de 2011

CAMP-SV OFERECE CURSO DE SOM E ILUMINAÇÃO

O Centro de Aprendizagem Metódica e Profissional de São Vicente (CAMP-SV) criou o Projeto Técnicas de Palco, que visa realizar cursos profissionalizantes na área de eventos, com o objetivo de ampliar o número de técnicos em som e iluminação na cidade. Para quem se interessa pela área, estão abertas as inscrições para ingressar no curso. Para participar é preciso ter idade mínima de 15 anos e efetuar a inscrição de segunda a sexta-feira, das 8 às 17 horas, na recepção do CAMP-SV (Rua Dr. Emílio Carlos, 264 – Vila Cascatinha). Os cadastros para o curso de iluminação podem ser feitos até 15 de março, e o de som até 6 maio. 

A seleção para ocupar uma das 30 vagas disponíveis para cada curso, será feita por ordem de inscrição e entrevista. No caso das inscrições excederem o número das vagas, será criado um cadastro de reserva. Os interessados podem obter mais informações pelo telefone (13) 3569-4545. 

O curso de iluminação começa na próxima terça-feira (15/ 03) e vai até dia 28 de abril. As aulas acontecem as terças e quintas, das 19 às 22 horas, com uma carga horária de 36 hora/aula, além de 6 horas de estágio, totalizando 42 horas. Já as aulas de som serão realizadas de 10 de maio a 28 de junho, as terças e quintas das 19 às 22 horas, com 42 hora/aula mais 6 horas de estágio, somando 48 horas de curso. 

Aula inaugural – A aula inaugural do Projeto Técnicas de Palco será realizada às 19h30 e conta com a presença do diretor de teatro Roberto Marchese, o qual dirigiu diversas vezes o espetáculo da Encenação da Fundação da Vila de São Vicente. No mesmo evento, também acontece o lançamento do Projeto Ponto de Cultura – Identidade e Região, Laboratório Caiçara de Produção Áudio-visual, sob coordenação do jornalista Maurício de Oliveira.