9 de out. de 2011

Concorremos ao Prêmio Jovem de Atitude: matéria publicada no caderno CAMPUS do Jornal A TRIBUNA

Vote no site da TRIBUNA. Conheça, de sua opinião
A vida contada em vídeo

Vote aqui! http://hotsites.atribuna.com.br/atribuna/projetocampus/conteudo.asp?idconteudo=1194

Jovens de São Vicente participam de Projeto http://identidaderegiao.blogspot.com.br
"Identidade e Região: Laboratório Caiçara de Produção Audio Visual"

Preservar e contar a história de São Vicente ensinando jovens da periferia da cidade a produzir documentários. Esta é a proposta do Projeto Identidade e Região: Laboratório Caiçara de Produção Audiovisual, criado pelo jornalista Maurício Oliveira, de 34 anos.

Tudo começou com o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) no curso de Jornalismo do Unimonte. “Percebi a dificuldade da grande maioria dos adolescentes sem acesso à arte e cultura, para conquista da autonomia. E como jornalista queria fazer um TCC que mostrasse trabalhos de comunicadores com algum resultado positivo para os adolescentes”, explica Maurício. O título do trabalho foi Por dentro de uma oficina de vídeo: Educomunicação Audiovisual.

Educomunicação

O jornalista começou a pesquisar e descobriu o conceito da “educomunicação”, que utiliza a prática da produção do fazer a comunicação para estimular a pesquisa e a criação e conceitos formadores de opinião mais crítica no aprendiz. “Fui criado e moro na Cidade Náutica. Os problemas de acesso ao conhecimento que os jovens têm hoje foram os maiores problemas que eu tive. Como cidadão vicentino, percebi a dificuldade que temos em preservar as nossas histórias. As de 60 anos pra cá, acho que, como jornalista, devemos preservar”.

O projeto Identidade e Região: Laboratório Caiçara de Produção Audio Visual foi aprovado pelo Ministério da Cultura e sua atividade vai durar três anos. Estão previstas no plano de trabalho a realização de 13 oficinas de vídeo com a participação de cinco jovens por oficina, totalizando 65 e 13 filmes-documentários, cada um sobre uma região administrativa de São Vicente. “O laboratório foi montado, adquirimos os equipamentos necessários, estou finalizando a primeira oficina e o primeiro vídeo”, avisa.

fonte: matéria publicada no caderno CAMPUS/ A Tribuna

20 de set. de 2011

Turismo Náutico x Ponte Pênsil

     A Ponte Pênsil ajuda ou atrapalha?
     É possível moderniza-la?
     Como podemos transformar o potencial de ecoturismo e turismo náutico?

     Neste vídeo estão Marcos Leme - pres. da soc. de melhoramentos Pq. Prainha, Rose Figueira - moradora, Brito Coelho - secretário de Turismo do Municipio/SV e Marcio França - secretário de Turismo do Estado/SP
     Assista, e dê sua opinião!!!

     A ação democrática é a participação colaborativa, contribua com sua opinião!

Participe da construção de um novo marco regulatório para as comunicações brasileiras!


A Constituição brasileira estabelece os princípios e regras mínimas que devem ser respeitadas pelos meios de comunicação de massa, ou seja, o rádio e a TV, que são concessões públicas. Por exemplo: não pode haver monopólio na mídia; as emissoras devem veicular programação regional e independente; a prioridade deve ser para conteúdos informativos e culturais; o país deve ter um forte sistema público de comunicação; o direito de resposta deve ser garantido; é vedada qualquer censura de natureza política e ideológica; etc

O problema é que até hoje a Constituição não é cumprida porque depende de leis específicas para isso. Ao mesmo tempo, as poucas leis que existem não são respeitadas ou estão ultrapassadas. Para se ter uma idéia, o Código Brasileiro de Telecomunicações é da década de 60, quando ainda assistíamos TV em preto e branco e internet era algo desconhecido.

Já passou da hora de mudarmos essa realidade e construirmos uma comunicação de fato democrática no Brasil, que garanta pluralidade, diversidade e liberdade de expressão para todos - não só para os donos da mídia. Em 2009, milhares de cidadãos e cidadãs brasileiras participaram da I Conferência Nacional de Comunicação (Confecom), que teve como uma de suas principais resoluções a afirmação da necessidade de um novo marco regulatório para as comunicações no nosso país.

De lá pra cá, considerando os debates da Confecom, movimentos populares e organizações da sociedade civil aumentaram a mobilização em prol de uma nova lei geral para o setor. Ao mesmo tempo, o governo federal elaborou um projeto, que ainda não foi tornado público, mas vem sendo discutido no Ministério das Comunicações. 

Para incentivar que o conjunto da população participe deste debate, dizendo que mídia quer para o Brasil, diversas organizações que historicamente lutam pela democratização da comunicação lançaram uma consulta pública na internet. A idéia - partindo de uma proposta inicial, com princípios, objetivos e 20 diretrizes - é construir um conjunto de propostas da sociedade civil para a legislação de comunicação, ou seja, uma plataforma da sociedade civil para o novo marco regulatório, que depois será apresentada ao poder público.

A consulta pública fica aberta até 7 de outubro e qualquer pessoa pode dar suas contribuições. Um documento final será consolidado para lançamento no Dia Mundial da Democratização da Mídia, 18 de outubro.

Convidamos todos e todas então a participar deste processo! Sua opinião é fundamental para que a diversidade brasileira - regional, étnico-racial, de gênero, orientação sexual, classe etc - também esteja presente nesta plataforma da sociedade civil. Entre no site www.comunicacaodemocratica.org.br e contribua com a consulta pública por um novo marco regulatório das comunicações. Vamos juntos construir uma mídia plural e verdadeiramente democrática!

fonte:Sindicato é pra lutar!

25 de mai. de 2011

Processo Seletivo

19 de mai. de 2011

DIÁLOGO BRASIL AUDIOVISUAL


A Secretaria de Audiovisual do Ministério da Cultura inaugura, nos dias 21 e 22 de maio, na cidade de Cachoeira, no Recôncavo Baiano, uma série de encontros que serão levados a várias regiões do país denominados de Diálogos Brasil Audiovisual. O evento tem como objetivo discutir com produtores, realizadores e representantes do audiovisual, as políticas públicas do MinC para o segmento.

“A agenda é uma iniciativa que busca fortalecer ainda mais o diálogo com os diversos setores do audiovisual. Diálogos Brasil Audiovisual representa a continuidade em busca do novo”, justifica a secretária de Audiovisual Ana Paula Santana.

A ação empreendida pela SAv prevê para o ano de 2011 três encontros regionais. Depois de Cachoeira, no Recôncavo Baiano, a equipe da SAv visitará, em data a ser ainda definida, as regiões Norte e Centro-Oeste.

O encontro, que contará com o apoio da Representações Regionais do MinC na Bahia e no Nordeste, terá inicio na manhã do sábado, 21 de maio. Às 10h acontecerá a mesa de debate Do Fomento à Produção: o audiovisual nordeste do Brasil no auditório da Universidade Federal do Recôncavo Baiano (UFRC). A mediação do debate ficará por conta do representante da Associação Baiana de Cinema e Vídeo (ABCV), Mateus Damasceno e terá a presença da secretária de Audiovisual do MinC, Ana Paula Santana.

A programação do evento inclui, no domingo (22), um percurso dos participantes pela região quando visitarão o primeiro cinema da Região (fundado em 1922 e atualmente sendo restaurado pelo Instituto de Patrimônio Histório de Artístico Nacional), além de patrimônios étnicos religiosos que serviram de cenário para diversos filmes e os Cineclubes das cidades de Cachoeira, São Felix e Iguape.


Para participar, os interessados não precisam se inscrever, basta comparecer ao local.

Para mais informações: audiovisual@cultura.gov.br

14 de abr. de 2011

Encontros Rumo à Cidadania Cultural


MinC faz série de dez reuniões regionais sobre os programas Cultura Viva e Brasil Plural

O Ministério da Cultura (MinC) começa, na quinta-feira, 7 de abril, uma série de dez encontros regionais com diversos segmentos sociais, como artistas, produtores, gestores, coletivos e grupos do setor cultural, universidades e participantes dos programas Cultura Viva e Brasil Plural.
Batizadas de Encontros Rumo à Cidadania Cultural, as reuniões têm como objetivo discutir os caminhos para as políticas públicas no campo da cidadania e da diversidade cultural, além de apresentar as propostas da nova Secretaria da pasta(em processo de criação), resultado da fusão das secretarias de Cidadania Cultural (SCC) e Identidade e Diversidade (SID).

As discussões também se propõem a ampliar o diálogo com fóruns e dirigentes de cultura de estados e municípios de todo o país, a fim de fortalecer as parcerias existentes, repactuar estratégias e abrir novos caminhos.

Para a secretária Marta Porto, “os encontros representam um primeiro momento de apresentação das diretrizes pensadas para a nova Secretaria da Cidadania e Diversidade Cultural, sendo ainda um espaço de afirmação do diálogo da nova gestão com a sociedade”, ressaltou.
O calendário foi definido em conjunto com os chefes das representações regionais do MinC, reunidos em Brasília no último dia 30 de março (foto).


Calendário dos encontros

Os encontros começam em Belo Horizonte (MG) no dia 7 de abril. No dia 12, será a vez de Salvador (BA). São Paulo (SP) será a terceira capital a receber o Encontros Rumo à Cidadania Cultural, no dia 14. E no dia 15, aproveitando o Encontro Nacional dos Mestres e Griôs que acontecerá no Rio de Janeiro, a nova secretaria discutirá com os cariocas as políticas à cidadania cultural. A região Sul encerra o mês de abril com dois encontros: Florianópolis (SC) no dia 19 e Porto Alegre (RS) no dia 20 de abril.



Em maio, os encontros começam pelo norte do Brasil, chegando a Belém (PA) no dia 10.
Recife (PE) terá a chance de dialogar com a nova SCDC/MinC no dia 17 de maio. O penúltimo encontro acontecerá em Goiânia (GO), dia 24. E fechando a agenda nacional, Manaus (AM) sediará o segundo encontro na região norte no dia 31.


Essa agenda é apenas uma primeira etapa de encontros do MinC com a sociedade. Um nova fase será organizada a partir do mês de junho, chegando aos demais estados da federação.
Informações sobre locais e horários dos Encontros Rumo à Cidadania Cultural estarão disponíveis na página web do MinC e através do perfis no Twitter @culturaviva e @culturagovbr.

Abril 2011

Dia 7: Belo Horizonte, MG
Dia 12: Salvador, BA
Dia 14: São Paulo, SP
Dia 15: Rio de janeiro, RJ
Dia 19: Florianópolis, SC
Dia 20: Porto Alegre, RS



Maio 2011

Dia 10: Belém, PA
Dia 17: Recife, PE
Dia 24: Goiânia, GO
Dia 31: Manaus, AM



6 de abr. de 2011

Projeto Identidade e Região: Laboratório Caiçara de Produção Audiovisual conquista apoio da USP e integra o “Mesh com Moedas Criativas” da "Cidade do Conhecimento"

Quanto vale uma ideia? Quais as estratégias empresariais para garantir lugar ao sol na fronteira da inovação tecnológica? Os 21 projetos classificados no concurso de projetos iPEA 2011 – Inovação em Projetos para a Economia do Audiovisual, apresentados ao longo do evento “Mesh com Moedas Criativas”, oferecem respostas inovadoras e sustentáveis. Contam a partir de agora com o apoio da Cidade do Conhecimento e receberão orientação de especialistas para aprimoramento tecnológico, captação de recursos e consolidação de parcerias.

A competição entre projetos contou com apresentações pela internet de concorrentes de Pernambuco, Minas Gerais, Rio de Janeiro e a presença de líderes de projetos de Taubaté, Atibaia, São José dos Campos e Cataguazes. Os projetos foram classificados em três categorias: cidadania (sem fins lucrativos), empreendedorismo inovador (com fins lucrativos) e novos formatos audiovisuais.



O “pitching” de projetos resulta em benefícios como o encaminhamento de ideias para o “Framework Program 7″ da União Européia, por meio do consórcio PRO-IDEAL. A competição contou ainda com o apoio da GVcepe (FGC-SP) e da empresa Aceleradora. A iniciativa é uma parceria da Cidade do Conhecimento com o Núcleo de Pesquisa em Política e Gestão Tecnológica (PGT) da USP.

O ciclo de oficinas, debates, conferências e concurso de projetos teve o patrocínio do BNDES, do Ministério da Cultura e da Mozilla, apoio do Grupo Estado e gestão com a Fundação de Apoio à Universidade de São Paulo (FUSP) e a Associação de Apoio a Arte e Comunicação (ARCO). No evento, foi lançada a tradução brasileira do livro “The Mesh”, de Lisa Gansky, com Prefácio de Gilson Schwartz e Luis Alberto Sota.


Os projetos selecionados foram avaliados a partir de critérios como originalidade, consistência, escalabilidade, sustentabilidade e apresentação.

“Mesh com Moedas Criativas”: 21 projetos selecionados em 3 categorias

Propostas Selecionadas

Cidadania sem fins lucrativos
Boa Praça
Caça-Talentos
Laboratório Visuoespacial
Ligação
M@es na Rede
Speaker
terceir@idade

Empreendedorismo Inovador com fins lucrativos
BuyMobi
CATS
Comece a Gravar
Entreposto
M-remmitance
Urbanias Ville
VideoChoice

Novos Formatos Audiovisuais
Fragments of Parenthood
Kalapalos e as Canoas de Jatobá
http://www.identidaderegiao.com.br/Identidade e Região: Laboratório Caiçara de Produção Audiovisual
MotoAnjos
PROAR
Quebradas Criativas
VTeatro

Conheça o site brasileiro do Mesh!


Conheça o Programa Geral do evento.


Veja, ainda, a Programação de Debates e a Programação das Conferências.


Conheça o Programa das Oficinas.


Conheça os responsáveis pelas oficinas, sinopses e tópicos de cada oficina a ser oferecida entre 22 e 26 de março de 2011 na USP: Oficinas

5 de abr. de 2011

CARTA ABERTA AOS JORNALISTAS DA BAIXADA SANTISTA


Com incentivo e a noção de que precisamos avançar nas conquistas, a atual diretoria da regional Santos finalmente reativou as atividades do sindicato em nossa região. O que estava mergulhado na mais profunda inércia, começa a dar sinais de vida, começa a se mexer. As gestões passadas mostram o caminho que não devemos seguir: Um sindicato morto!
Entretanto, ainda falta muito, não resolve nada fazer acordos com os patrões depois das demissões concretizadas, como no caso de A Tribuna, no início de 2011. É preciso muito mais como mobilizar os jornalistas e conforme o caso paralisar para readmitir. Sem a mobilização, apenas com reuniões, denúncias, pautas imediatas, acordos, continuaremos falando ao vento. Jornalistas mobilizados, essa é a voz que os patrões escutam, é isso que deve buscar o sindicato. Em 2010 a diretoria conseguiu promover apenas um ato. Nenhuma paralisação por local de trabalho, assembleias esvaziadas... Nem mesmo panfletagem, passeata ou abaixo-assinado.
Não queremos com essa constatação culpar os diretores do sindicato, sabemos do enorme piano que carregam, das enormes dificuldades que temos. Uma categoria que perdeu completamente a cultura de luta de anos atrás, que estranha qualquer atitude de seu próprio sindicato, graças aos ataques que a categoria sofreu, a falta de respostas e a um vácuo de direção que durou longos anos. E que, apesar disso tudo, tem avançado na tentativa de tirar nosso instrumento de luta da mesmice.
PORQUE SOMOS OPOSIÇÃO?
REGIONAL - Temos visões diferentes de mundo, do papel do sindicato, modo de organização dos trabalhadores, objetivo das lutas... O que acaba modificando em substância o modo de conduzir as coisas. Para não ficar só no abstrato, vamos a alguns exemplos:
-Ao invés de aprofundar ainda mais o sindicato no assistencialismo, indo atrás de convênios e benefícios, temos que PRIORIZAR a mobilização da categoria: promover debates, ciclo de filmes político/sindicais, cursos de preparação e conscientização política do trabalhador, o real poder da classe trabalhadora, o que é classe, como somos importantes no processo do capital e muitos outros;
-Ao invés de somente promover debates sobre o meio ambiente, fotografia, etc, temos temas PRIORITÁRIOS sem os quais não conquistamos nada no presente e sequer avançamos em direção a uma categoria forte que discuta os temas necessários e ligados ao exercício do jornalismo, como as condições de trabalho, as terceirizações, um piso salarial maior, o jornalismo multitarefa, assédio moral na redação, mudanças pós-queda do diploma, para citar algumas demandas.
-NUNCA, nunca colocaríamos, por exemplo, na mesa de abertura de um congresso NOSSO um político do Democratas (DEM) partido representante máximo da burguesia e do reacionarismo brasileiro ou qualquer empresário que seja como aconteceu no Congresso Estadual realizado em Mongaguá/SP. Nosso sindicato faz parte da classe trabalhadora explorada há séculos pelos patrões, disso não podemos esquecer;
-Autonomia de classe: nossos churrascos/comemorações não podem ser bancados por Usiminas, presidente da Sabesp, DEM, deputada estadual Haifa Madi, como acontece atualmente na regional Santos;
ESTADUAL - Nossa categoria vem sofrendo inúmeras derrotas e o entreguismo generalizado das gestões que se sucedem estadualmente ajudam ainda mais nas derrotas:
-Pasmem, a jornalista do sindicato (Sede) é TERCEIRIZADA! Isso mesmo, a forma mais avançada de exploração do trabalho alheia e que tanto combatemos é a que usamos;
-No nosso boletim mensal temos a seção "Vai e vem do Mercado". Cacildas! Em qualquer sindicato sério o nome da seção seria "Demissões" e o texto retrata as respostas dadas para cada demanda;
-O Sindicato convocou assembleia para aprovar o novo plano de financiamento apenas um (1) dia antes! Pior ainda, somente por email! Resultado: assembleias vazias, aqui na Baixada Santista apenas três (3) jornalistas compareceram. Isso porque no nosso Congresso Estadual aprovamos uma AMPLA discussão na base sobre o assunto. Esse novo plano nem se quer foi mandado no email de convocação, somente no próprio Congresso foi distribuído. O mesmo, praticamente dobrou o repasse dado à CUT, os sócios sabem disso???
- O nosso sindicato é assistencialista como demonstrou o malfadado e enterrado Plano de Saúde, que trouxe apenas dívidas pagas até hoje e péssimo atendimento aos sócios. Abra o caderno de convênios e leiam a vergonhosa linguagem empresarial!
-Não deveríamos aceitar imposto sindical. Dinheiro vindo de forma compulsória, sem a consulta dos trabalhadores. Nossa entidade tem que ser financiada única e exclusivamente pelos trabalhadores que assim o quiserem e acreditam que apenas unidos venceremos a classe patronal;
CONCLUSÃO
Essa carta aberta vem no sentido de deixar clara nossa posição em relação a atual diretoria. Apoiamos e continuaremos oferecendo todo tipo de ajuda ao sindicato regionalmente, assim como o fizemos no ato que o mesmo conseguiu promover em 2010 (contra a medida que desobriga o diploma para exercício da profissão), conseguindo caminhão de som, panfletos, presença de diretores de outras categorias.
Temos nossas diferenças, conduziríamos de maneiras diferentes, mas isso não nos impede de apoiarmosqualquer movimentação, como vemos fazendo há anos colocando nossos nomes à disposição nas eleições, que retire nossa entidade do ostracismo fazendo com que os trabalhadores apoiem a nossa entidade de classe.
 
Oposição dos Jornalistas do Estado de São Paulo
Movimento Sindicato É Pra Lutar/Santos

31 de mar. de 2011

Financiadora da Cultura: nova ferramenta para um novo modelo de fomento à cultura



Glauber Piva*


O ano começou muito agitado para os militantes de cultura no Brasil. A mudança de governo e no Ministério da Cultura, somadas à vontade de participar, fizeram muita gente arregaçar as mangas e alimentar polêmicas. Tensões exageradas à parte, o debate em si é positivo, mas poderá ser mais frutífero se houver real disposição de enfrentar problemas sobre os quais estamos recostados há muito tempo. A aprovação, pela CNIC – Comissão Nacional de Incentivo à Cultura –, de um projeto de blog da Maria Bethânia mobilizou muitas brasileiras e brasileiros nas redes sociais, na imprensa e nas ruas. Ao fundo, uma colcha de retalhos, com opiniões tão diversas quanto intensas.
Reduzido o volume, talvez seja o momento de compreender o que há de mais sério e profundo neste debate. Não vou, aqui, debater exatamente o caso “Maria Bethânia”, mas iniciar um debate sobre o modelo de financiamento à cultura no Brasil, hoje, preponderantemente dependente de incentivos fiscais.
Para entender. O sistema federal de financiamento da cultura no Brasil está assentado sobre três mecanismos com finalidades distintas: o mecanismo do apoio direto do Estado a fundo perdido praticado por meio do Fundo Nacional de Cultura – FNC –; o mecanismo da renúncia fiscal para que empresas ou pessoas naturais apliquem parte do seu Imposto de Renda devido em projetos culturais em troca de divulgação de suas marcas; e o mecanismo do fundo de financiamento (FUNCINES e FICARTS) e certificados de investimento (artigo 1º da Lei do Audiovisual), que permitem utilizar recursos advindos do benefício fiscal para investir em projetos culturais em troca de participação nos resultados e exposição de marca.
A criação desse sistema foi impulsionado pela defesa da necessidade de se criar no Brasil uma cultura de patrocínio privado, que derivou de um discurso ideológico em relação à capacidade do Estado de gerir os investimentos em cultura (resultado de dois movimentos: do neoliberalismo contra o Estado do início dos 90; e da memória aos abusos do Estado autoritário dos anos 70 e 80), atribuindo ao “mercado” a decisão sobre “onde” e “como” investir.
Na época, este discurso ganhou apoio, pois, de fato, com a implementação do incentivo fiscal, algumas empresas perceberam que parte do dinheiro destinado inicialmente ao pagamento de tributo serviria para contribuir nas suas estratégias de marketing, associando sua marca a projetos artísticos com apelo popular ou com valor humanístico e social.
Com o passar do tempo, alguns departamentos e agências de comunicação que detinham as contas de publicidade dessas grandes empresas deixaram de esperar projetos com os quais as suas marcas pudessem se identificar, encomendando-os aos artistas. Essa lógica redundou em eventos com o nome de marcas de cigarro, cervejas e congêneres. Nesta mesma perspectiva, foram criados institutos e fundações de empresas onde até o material de escritório, por meio de uma operação contábil, era comprado com dinheiro público. Por outro lado, as ações dessas instituições nem sempre ampliavam o acesso dos cidadãos brasileiros a esses bens e serviços financiados com dinheiro público.
Inversão mais aguda ainda estava por acontecer quando o próprio Estado percebeu uma forma de, também ele, se beneficiar desse recurso para realizar os seus projetos. Foi aí que nasceram as Organizações Sociais “chapas-brancas” e toda sorte de subterfúgios que transformaram os diversos níveis federativos em grandes captadores de recursos por meio da Lei Rouanet. Sem entrar no complexo debate sobre a legitimidade de organizações desse tipo, o fato é que a conjugação entre inadequação da burocracia, falta de recursos orçamentários para os órgãos de cultura e possibilidades criadas pelas leis de incentivo produziram o estranho efeito de um Estado que buscou uma maneira de se privatizar para acessar verbas públicas.
O projeto de mudança da Lei Rouanet encaminhado pelo Ministério da Cultura ao Congresso Nacional em 2010, denominado PROCULTURA, não promovia transformações radicais neste sistema de financiamento, mas tentava enfrentar algumas de suas contradições e dicotomias, dando outro perfil para o incentivo à cultura e buscando novos equilíbrios entre os diversos mecanismos.
A formulação desse projeto consumiu claudicantes seis anos, aproveitou o debate promovido por diversos seminários, fóruns e pela primeira Conferência Nacional de Cultura. Nada disso evitou, porém, que o projeto enviado ao Congresso padecesse de falhas técnicas, inseguranças conceituais e um excesso de subjetividades impróprias para uma lei, gerando insegurança em diversos setores culturais, que não se sentiram contemplados pelo projeto, e acusações de dirigismo, que terminaram por estigmatizá-lo.
Parte dos problemas verificados no PROCULTURA foi sanada pelo substitutivo apresentado pela Deputada Alice Portugal (PCdoB-BA), mas, mesmo essa nova versão – que hoje ainda tramita em comissões da Câmara – não evita a desproporção entre os muitos recursos alocados para renúncia e a frágil constituição do Fundo Nacional de Cultura.
Neste bom momento de ânimos exaltados, é importante promover a correção dessas distorções e ponderar sobre a criação de mecanismos adequados para a estruturação de cadeias produtivas e arranjos produtivos locais ligados à cultura, sem, no entanto, levar à desestruturação das incipientes indústrias culturais que hoje dependem do acesso aos recursos disponibilizados pelo Estado por intermédio do incentivo fiscal para existir.
Novas tecnologias têm impactado na aceleração das mudanças dos modos de produção e o campo da cultura já desenvolve novos padrões de produção e circulação de valores que resultam em novos paradigmas, não só para a Cultura, mas para o conjunto da economia. O sistema de fomento precisa ser capaz de dialogar com essa nova realidade com mais agilidade, criando formas de apoio sem, contudo, diminuir a intensidade do incentivo às modalidades das indústrias culturais. Há ainda uma série de outras atividades de interesse público que não vêm sendo devidamente apoiadas por meio do nosso sistema público de financiamento, mas que são fundamentais para que se estruture no Brasil as cadeias produtivas da cultura e um ambiente de autonomia criativa e livre circulação de conhecimento fundamental para a consolidação da própria democracia.
A discussão sobre o modelo do financiamento à cultura no país não deve ser feita apenas considerando as alternativas legais ou institucionais que já temos. Não devemos apenas reformar a legislação para adequar os mecanismos e formular melhores critérios de incentivo, mas também ampliar a governança do Estado sobre os recursos elaborando distintas modalidades de fomento, conferindo maior agilidade e ampliando as possibilidades de operação.
Hoje, o Estado brasileiro já tem iniciativas de fomento que, em tese, deveriam ser suficientes para a estruturação dessa economia ou atendimento de demandas culturais dispersas. No entanto, persiste uma sensação de ineficiência dos mecanismos atuais. Essa sensação tem várias origens: algumas, relacionadas ao aparato burocrático pesado e, outras, às poucas modalidades de fomento. Derivam também do fato de que as ações de fomento à cultura estão dispersas em diversas estruturas da Administração Pública Federal, o que não favorece a racionalidade e a economicidade dos processos, além de facilitar os constantes embates acerca dos parâmetros para avaliação, acompanhamento e fiscalização.
O projeto de lei PROCULTURA, como aprovado na comissão de Educação e Cultura no ano passado, proporciona alguns avanços importantes, como a regulamentação do repasse entre os entes federados. Mas é importante perceber, também, que não há mecanismos alternativos de fomento à renúncia fiscal e ao fundo perdido – com exceção do audiovisual, que conta com os FUNCINES e o Fundo Setorial. Com isso, uma série de atividades fica alijada do apoio estatal.
Objetivamente: precisamos desenvolver uma diversidade de mecanismos de apoio e fomento direto que correspondam melhor à diversidade de estratégias elaboradas pelo setor cultural. Não podemos contar com soluções mágicas, mas considerar que a complexidade dos desafios exige soluções sistêmicas.
Tal diversidade de mecanismos não deve implicar em dispersão da governança, muito pelo contrário. É necessário criar um agente financeiro subordinado ao Ministério da Cultura que permita adotar procedimentos e metodologias específicas mais aderentes aos processos produtivos e distributivos típicos da Cultura e que, ao mesmo tempo, concentre e racionalize a gestão dos mecanismos de fomento, deixando ao Ministério e suas diversas áreas finalísticas o papel estratégico de elaborar as diretrizes de política pública.
Para a Ciência e Tecnologia, por exemplo, o governo brasileiro concebeu a FINEP - Financiadora de Estudos e Projetos - um agente financeiro com múltiplas possibilidades de financiamento. A cultura precisa de algo semelhante, ou seja, uma empresa pública instituída pelo Governo Federal com finalidade de promover o desenvolvimento econômico e social do Brasil por meio do fomento público à Cultura.
Uma empresa com esse formato poderia operar uma gama diversificada de mecanismos, combinando investimento reembolsável e não reembolsável; financiamento com encargos reduzidos ou com juro real zero; microcrédito; fundos de aval; equalização de juros; poderia se especializar nas técnicas de conveniamento e ferramentas de informação de modo a qualificar a gestão estatal; e também promover Programas Especiais de Fomento (como já é feito hoje na ANCINE) combinando recursos federais com os oriundos de Estados e municípios para formar editais que combinassem abrangência regional e incentivo a elos específicos das cadeias produtivas.
A criação de um agente financeiro no âmbito da cultura, permitiria que o Ministério da Cultura fosse mais ágil e plural na indução da estruturação dos diversos modos de produção e difusão da cultura no Brasil, em virtude da multiplicidade de possibilidades que se abririam, e veríamos o Estado brasileiro se constituir efetivamente como um parceiro da cultura, reduzindo processos burocráticos. O Fundo Nacional de Cultura ganha um braço operador e muda de sentido, ganhando possibilidades mais interessantes e diversificadas de operação.
Diversos estudos demonstram que a economia da cultura ganha cada dia mais relevância na composição da riqueza das nações, novas possibilidades tecnológicas são criadas e demandam novos ordenamentos jurídicos e novos arranjos institucionais. Isso tudo nos obriga a ser propositivos e buscar para o nosso setor todas as ferramentas necessárias ao seu melhor desenvolvimento.


Glauber Piva, diretor da ANCINE

30 de mar. de 2011

ÍCARO CONSAGRA-SE O GRANDE VENCEDOR DO PROGRAMA CANTANDO NO SBT





Jovem vicentino de 10 anos é escolhido entre 30 participantes e ganha projeção nacional

Na noite da última segunda-feira (28/03), o vicentino Ícaro Diego de Oliveira, de 10 anos de idade, deu um grandeshow e tornou-se o campeão do programa de calouros Cantando no Sbt, sendo escolhido em meio a 30 jovens cantores. 
A emoção tomou conta da família, que acompanhou todos os passos do novo astro mirim, que passou por três eliminatórias para alcançar o primeiro lugar. A mãe de Ícaro, Eliane de Oliveira, comentou o momento da premiação. “Sinto muito orgulho e emoção. É o primeiro concurso que nosso ‘pequeno’ participa e já conseguiu ser campeão. Temos de agradecer a Deus por essa dádiva”. O pai do jovem, Valterney Batista de Lima, também esbanjava alegria. “Foi um momento maravilhoso, estamos vivendo algo incomparável”. 

Ícaro, que está cursando o 5° ano do Ensino Fundamental, é um menino simpático e extrovertido, que já começa a se acostumar com a fama repentina. “Antes eu tinha vergonha, mas agora já me acostumei, já é normal”, comentou, rindo. Em relação à participação no programa do Sbt, Ícaro Diego comentou sua trajetória. “Gostei mais de cantar com Nxzero e com o Michel Teló”. Seu principal single no programa foi a música O Carla, do grupo LS JACK
Já na primeira semana após ganhar o concurso, o jovem tem uma agenda cheia de compromissos e participações em outros programas da emissora. “O Ícaro já recebeu algumas propostas para outros trabalhos, mas não temos pressa, vamos estudar tudo com calma para tomar as melhores decisões”, afirmou a mãe, Elaine.

É preciso mudar o modelo


ALFREDO MANEVY*

A autorização do Ministério da Cultura para Maria Bethânia captar recursos reacendeu discussão sobre o papel das verbas oficiais para a cultura. No varejo, o debate abriu espaço para teses do arco da velha, como a proposta de extinção do Ministério da Cultura ou o linchamento e culpabilização da artista.

Na verdade, Bethânia foi vítima da ilegitimidade da lei tal como ela se apresenta hoje. O debate foi positivo no fim: consolidou a percepção de que o sistema tem distorções e que, no lugar de crucificar uma artista fundamental, a modernização da legislação é o melhor caminho.
A renúncia fiscal é dinheiro público, aponta o Tribunal de Contas da União. Integrante do Orçamento, a previsão de renúncia é finita e contabilizada, embora de difícil controle e acompanhamento. Logo, é justo discutir os critérios de sua distribuição.

O papel do Estado no apoio à cultura é fundamental para a democracia e para o desenvolvimento econômico. A percepção precoce dessa importância está na raiz tanto da política cultural francesa como da organização do cinema americano como indústria.

Não se trata de argumento estatista: mesmo os países emblemas do liberalismo compreenderam que a política cultural é decisiva na globalização. Para o Brasil, a política cultural é central para diminuir a desigualdade, para a qualidade na educação, para a ampliação do acesso a leitura, museus e cinema.

Mas a legislação precisa ser renovada. No caso da Lei Rouanet, o MinC apresentou um diagnóstico: só 3% dos proponentes captam mais da metade de toda renúncia, contemplando poucos artistas.

A almejada parceria público-privado não ocorre: 95% do montante geral é oriundo de renúncia fiscal, e não se estabeleceu um genuíno empresariado cultural: ao contrário, aumentou a dependência. Do dinheiro público disponível para a cultura, a renúncia fiscal predomina, o que dificulta planejamento e metas de longo prazo.

Os números de exclusão de cinema e museus continuaram assombrosos, um quadro em que milhões de brasileiros estão apartados do consumo de bens culturais, segundo dados do IBGE.

Depois de anos de discussão com a sociedade brasileira, o projeto de lei nº 6.722/2010 (Procultura) foi enviado pelo governo Lula ao Congresso Nacional em janeiro de 2010. Lá tramita e já foi aprovado por unanimidade na Comissão de Educação e Cultura da Câmara.
Por meio de um pacto que produzimos, governo, artistas, instituições e patrocinadores concordaram em aumentar o dinheiro das próprias empresas no custeio. A nova lei equaliza a renúncia fiscal a partir de critérios que permitem compor de forma racional o dinheiro público e privado.

Cria mecanismos de desconcentração e valorização do mérito e estabelece fundos de apoio direto a artistas, adotando uma grade de critérios para avaliar a necessidade de dinheiro público, projeto a projeto. A nova lei estimulará a boa convivência entre democratização e meritocracia.

Quanto ao medo de "dirigismo", a sociedade brasileira já possui instituições públicas com credibilidade na análise de projetos, sem ameaçar a liberdade de expressão.

Nossa democracia está madura e vigilante para barrar eventuais abusos. A pesquisa científica produzida na universidade brasileira, produto da subjetividade, é avaliada e financiada pelo Estado; ninguém reclama de dirigismo e o sistema funciona. Logo, transformar esse modelo não só é possível: é imprescindível. Basta aprovar o projeto que está no Congresso.

*ALFREDO MANEVY, doutor em audiovisual pela USP, foi secretário-executivo do Ministério da Cultura (2008-2010).

25 de mar. de 2011

NESTA SEXTA (25/03), É A VEZ DO PARQUE BITARU RECEBER A 2ª RODADA DAS AUDIÊNCIAS PÚBLICAS

Encontros começaram na última segunda-feira, na Vila Margarida. População marcou presença e participou efetivamente

A população vicentina está novamente convidada a comparecer e ajudar a resolver questões das diversas regiões de São Vicente. Nesta sexta-feira (25/03), a segunda audiência pública discutirá as ações na denominada região B, que corresponde ao bairro Parque Bitaru. A segunda audiência pública de 2011 será realizada na Câmara Municipal de São Vicente (Rua Jacob Emmerich, 1.195 – Parque Bitaru), a partir das 19 horas.

A primeira rodada das audiências, realizada em 2009, resultou num investimento de mais de R$ 18 milhões em obras como, por exemplo, a iluminação da orla do Itararé; construção de um Centro Educacional e Recreativo (CER) no Japuí; a instalação de um Centro de Referência em Assistência Social (CRAS) no Jóquei; a iluminação ao longo da Linha Amarela, entre outras.

O secretário de Planejamento e Gestão Orçamentária, Emerson dos Santos, informou que as audiências deste ano já começam com a garantia do investimento mínimo de R$ 5,7 milhões. “O prefeito Tercio Garcia nos deu um estímulo reservando recursos e ainda transformará em lei esta sistemática de orçamento participativo. Será uma herança positiva que os próximos prefeitos terão que cumprir a lei, garantindo ao povo o poder de decidir onde investir os recursos públicos”.

Primeira audiência pública - A primeira audiência, que correspondia a região A (Vila Margarida, Saquaré e México 70), foi realizada na EMEF Lúcio Martins Rodrigues na última segunda-feira (21/03), e terminou com um balanço positivo. Cerca de 200 munícipes estavam presentes.
Na sala da audiência, foi colocada uma urna para serem depositadas cédulas com reivindicações, que serão respondidas por correio ou e-mail a cada munícipe. Foram escolhidos 14 representantes da comunidade, número proporcional ao de participantes. Ao fim da audiência, os todos puderam votar em uma lista de 18 prioridades formulada pela Prefeitura. As três mais votadas foram: Saúde, com 80 votos, Educação, com 47 votos e Áreas de Lazer, com 31 votos.

Delegados - Nesta segunda rodada de audiências, de 21 de março a 24 de maio, serão eleitos também os delegados da comunidade que formarão um conselho para atuar em parceria com uma comissão de viabilidade técnica da Prefeitura. “Assim, diante dos recursos disponíveis, os moradores vão decidir que obra fazer e que obra adiar em determinado bairro, dividindo com o Poder Público a tarefa de escolher diante das possibilidades reais do Município”, explicou o secretário Emerson Santos, lembrando que as decisões vão orientar a aplicação de mais de 50% dos recursos disponíveis para investimento na Cidade.

SECRETARIA DE CULTURA REALIZA CENSO EM CONJUNTO COM AUDIÊNCIAS PÚBLICAS

Objetivo é realizar um levantamento sobre os artistas da Cidade, por meio de questionários distribuídos nos encontros

A Secretaria de Cultura (Secult), em parceria com a Secretaria de Planejamento e Gestão Orçamentária (Seplan), realiza o Censo Cultural nas audiências públicas de São Vicente. O objetivo é realizar um levantamento de artistas da Cidade. Por meio de um questionário com diversas opções, a população poderá indicar o ramo artístico em que atua como artes cênicas, visuais e musicais, artesanato e dança, entre outros.
Proposta do secretário de Cultura, Renato Caruso, o censo facilitará a visão da produção cultural dos munícipes, proporcionando o desenvolvimento de projetos junto a esses artistas.
Audiências Públicas – Divididas em 13 regiões, as audiências públicas estão em sua segunda fase. Nesta sexta-feira (25/03), na Câmara Municipal de São Vicente (Rua Jacob Emmerich, 1.195 – Parque Bitaru), acontece o encontro para a região B, que compreende o Parque Bitaru, a partir das 19 horas. Os encontros vão até 24 de maio em todas as regiões da Cidade.

PRORROGADAS INSCRIÇÕES PARA CURSOS DE DANÇA DE RUA

Candidatos têm até o dia 31 de março para reunir todos os documentos e realizar a matrícula

A Associação de Esportes e Cultura Viva a Vida, em parceria com a Secretaria de Esportes e Lazer (Sespor), prorrogou as inscrições para cursos de dança de rua na Cidade. No total, são 300 vagas oferecidas, gratuitamente, sendo 150 para Área Insular e 150 para a Área Continental. As inscrições, que começaram no último dia 14, seguem até o dia 31 de março.
Moradores da Área Continental devem dirigir-se ao Ginásio Dr Luiz Gonzaga de Oliveira Gomes (ao lado da Praça dos Ambientalistas - Jardim Rio Branco), e os da Insular, ao Ginásio Poliesportivo Robinho (Rua XV de Novembro, 576 – Centro) portando os seguintes documentos: duas fotos 3x4; declaração escolar (obrigatória para alunos até 16 anos); cópia do RG ou certidão de nascimento e cópia do comprovante de residência. Para alunos menores de 18 anos, é necessária a cópia do RG do responsável que assinar a matrícula e, para maiores idade, é necessário levar atestado médico no ato da inscrição. 

INSCRIÇÕES PARA FASE MUNICIPAL DO MAPA CULTURAL PAULISTA COMEÇAM NA SEGUNDA (21/03)

Interessados podem de cadastrar até dia 08 de abril, na Academia de Artes de São Vicente

Começaram na última segunda-feira (21/03) as inscrições para o Mapa Cultural Paulista, fase Municipal. Qualquer cidadão ou grupo com residência comprovada no Estado de São Paulo pode participar do evento que é uma iniciativa da Secretaria de Estado da Cultura, acontece a cada dois anos e é realizado pela Organização Social e Cultura Abaçaí Cultura e Arte.
Nesta edição, poderão participar trabalhos das seguintes expressões artísticas: teatro, dança, fotografia, vídeo, desenhos de humor, artes plásticas, conto, poema, crônica, canto coral e música instrumental. Os principais objetivos do evento são identificar, valorizar e promover o intercâmbio da produção cultural no Estado.
O Mapa é dividido em três fases: Municipal, Regional e Estadual. A premiação ocorre apenas na última etapa e é de R$1.200 para o primeiro colocado. Todos os outros trabalhos que participarem da fase Estadual, farão parte de uma exposição itinerante por São Paulo.
Para se inscrever basta comparecer à Academia de Artes de São Vicente (Rua João Ramalho, 988 – Centro) até o dia 08 de abril portando cópia do RG, CPF e comprovante de residência, acompanhados dos documentos originais. As inscrições são gratuitas e para outras informações basta entrar em contato pelos telefones (13) 3467-5781 ou (13) 3468-8636. O regulamento do concurso está disponível na Academia e no site.

Abertas inscrições para o Empreendedor Social 2011

Com mais benefícios a finalistas e vencedores, estão abertas até 1º de maio as inscrições para o 7º Prêmio Empreendedor Social e o 3º Prêmio Folha Empreendedor Social de Futuro. Os concursos buscam líderes sociais que atuam de forma inovadora, sustentável e com forte impacto na sociedade e em políticas públicas.
Neste ano, além de reconhecimento na mídia e em evento que reunirá lideranças acadêmicas, empresariais, públicas e sociais, todos os finalistas terão acesso a benefícios para aprimorar sua formação e a gestão da organização.
O vencedor do Empreendedor Social 2011 receberá uma auditoria independente e integrará a rede mundial de Empreendedores Sociais de Destaque da Fundação Schwab, parceira da Folha nesse prêmio, que é realizado em todos os continentes.
Também será convidado a participar, com despesas pagas, da reunião do Fórum Econômico Mundial para a América Latina em 2012 e, dependendo do perfil, da Reunião Anual do Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, em 2013.
"Nos fóruns, há uma troca de know-how entre empreendedores sociais e lideranças empresariais, políticas e de mídia, com o objetivo de catalisar mudanças sociais em larga escala", explica Mirjam Schoening, diretora da Fundação Schwab.
Já o vencedor do Empreendedor Social de Futuro receberá uma bolsa no MBA de Negócios Sustentáveis em 2012, além de uma consultoria de gestão por dez dias.
"Com isso, a Folha reafirma seu papel pioneiro de investigar, descobrir e divulgar iniciativas que merecem ser amplamente conhecidas", afirma o editor-executivo, Sérgio Dávila.
Os prêmios sociais são patrocinados pela Ernst & Young Terco e têm apoio estratégico de Artemisia; Ceats (Centro de Empreendedorismo Social e Administração em Terceiro Setor); Iats (Instituto de Administração para o Terceiro Setor); Figueiredo Lopes, Golfieri, Reicher, Storto Advogados; Gesc (Gestão para Organizações da Sociedade Civil); Neurônio; sitawi e The Hub.
Outros apoiadores são ABCR (Associação Brasileira de Captadores de Recursos), Ashoka, CEBDS (Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável), Ethos, Folha.com, Gife (Grupo de Institutos, Fundações e Empresas), ONG Brasil, P&B, Planeta Voluntários, Sator e UOL.
As inscrições são somente pela internet até o dia 01/05.
Para mais informações, inscrições e regulamento completo, acesse o site:
http://www.newsdoplaneta.com.br/

COMEÇA 2ª RODADA DE AUDIÊNCIAS PÚBLICAS. CONFIRA AS DATAS E LOCAL DOS ENCONTROS E PARTICIPE

Uma nova rodada de audiências públicas começa nesta segunda-feira (21/03) em São Vicente, organizada pela Secretaria Municipal de Planejamento e Gestão Orçamentária (Seplan) com o objetivo de direcionar investimentos públicos para o atendimento às principais reivindicações da população. Serão realizadas audiências em 13 regiões (ver cronograma), quando os moradores vão eleger prioridades que ajudarão a Prefeitura a definir um rol de obras e ações que serão efetuadas conforme a decisão da própria comunidade diante dos recursos disponíveis.
A primeira rodada das audiências, realizada em 2009, resultou num investimento de mais de R$ 18 milhões em obras como, por exemplo, a iluminação da orla do Itararé; a construção de um Centro Educacional e Recreativo (CER) no Japuí; a instalação de um Centro de Referência em Assistência Social (CRAS) no Jóquei; a iluminação ao longo da Linha Amarela, entre outras.

O secretário de Planejamento e Gestão Orçamentária, Emerson dos Santos, informou que as audiências deste ano já começam com a garantia do investimento mínimo de R$ 5,7 milhões. “O prefeito Tercio Garcia nos deu um estímulo reservando recursos e ainda transformará em lei esta sistemática de orçamento participativo. Será uma herança positiva que os próximos prefeitos terão que cumprir a lei, garantindo ao povo o poder de decidir onde investir os recursos públicos”.

Nesta segunda rodada de audiências, de 21 de março a 24 de maio, serão eleitos também os delegados da comunidade que formarão um conselho para atuar em parceria com uma comissão de viabilidade técnica da Prefeitura. “Assim, diante dos recursos disponíveis, os moradores vão decidir que obra fazer e que obra adiar em determinado bairro, dividindo com o Poder Público a tarefa de escolher diante das possibilidades reais do Município”, explicou o secretário Emerson Santos, lembrando que as decisões vão orientar a aplicação de mais de 50% dos recursos disponíveis para investimento na Cidade.

14 de mar. de 2011

CAMP-SV OFERECE CURSO DE SOM E ILUMINAÇÃO

O Centro de Aprendizagem Metódica e Profissional de São Vicente (CAMP-SV) criou o Projeto Técnicas de Palco, que visa realizar cursos profissionalizantes na área de eventos, com o objetivo de ampliar o número de técnicos em som e iluminação na cidade. Para quem se interessa pela área, estão abertas as inscrições para ingressar no curso. Para participar é preciso ter idade mínima de 15 anos e efetuar a inscrição de segunda a sexta-feira, das 8 às 17 horas, na recepção do CAMP-SV (Rua Dr. Emílio Carlos, 264 – Vila Cascatinha). Os cadastros para o curso de iluminação podem ser feitos até 15 de março, e o de som até 6 maio. 

A seleção para ocupar uma das 30 vagas disponíveis para cada curso, será feita por ordem de inscrição e entrevista. No caso das inscrições excederem o número das vagas, será criado um cadastro de reserva. Os interessados podem obter mais informações pelo telefone (13) 3569-4545. 

O curso de iluminação começa na próxima terça-feira (15/ 03) e vai até dia 28 de abril. As aulas acontecem as terças e quintas, das 19 às 22 horas, com uma carga horária de 36 hora/aula, além de 6 horas de estágio, totalizando 42 horas. Já as aulas de som serão realizadas de 10 de maio a 28 de junho, as terças e quintas das 19 às 22 horas, com 42 hora/aula mais 6 horas de estágio, somando 48 horas de curso. 

Aula inaugural – A aula inaugural do Projeto Técnicas de Palco será realizada às 19h30 e conta com a presença do diretor de teatro Roberto Marchese, o qual dirigiu diversas vezes o espetáculo da Encenação da Fundação da Vila de São Vicente. No mesmo evento, também acontece o lançamento do Projeto Ponto de Cultura – Identidade e Região, Laboratório Caiçara de Produção Áudio-visual, sob coordenação do jornalista Maurício de Oliveira.

3 de fev. de 2011

Nova Secretária do Audiovisual


Ana Paula Santana foi nomeada ao cargo nesta quarta-feira

Foi nomeada nesta quarta-feira, 2 de fevereiro, a nova secretária do Audiovisual Ana Paula Santana, escolhida recentemente pela ministra, Ana de Hollanda, ao anunciar a sua equipe. Ana Paula será a mais nova e a única mulher a ocupar o cargo antes ocupado pelo roteirista Newton Cannito. A nomeação foi publicada no Diário Oficial da União. “Considero o convite da ministra Ana de Hollanda antes de tudo uma decisão corajosa que me motiva a trabalhar cada dia mais para o meu país.”

Ana Paula ingressou no Ministério da Cultura como estagiária em 2002 e há nove anos se dedica exclusivamente ao setor audiovisual. Foi assessora na extinta TV Cultura e Arte, coordenadora de intercâmbio cultural da SAv, assessora internacional e jurídica do secretário, gerente de fomento às atividades audiovisuais, chefe de gabinete da SAv de 2007 a 2010, diretora de Programas e Projetos Audiovisuais, secretária do Audiovisual substituta, dentre outras funções.

A secretária afirma não gostar de trabalhar com marca de gestões, mas que quer deixar um legado de construir a identidade cultural de sua geração. “A minha geração é uma geração perdida da cultura brasileira. Agora eu tenho a oportunidade de fazer a diferença. E eu farei a diferença trabalhando em conjunto com os mestres e novos jovens no estimulando o aprendizado e valorizando o que o nosso país tem a nos dar. Bebendo do passado e construindo o futuro. Acho que eu e minha geração podemos fazer a Revolução Criativa”.

Sobre a sua experiência na SAv, Ana Paula relata que foi muito privilegiada em ter convivido com os secretários José Álvaro Moisés, Orlando Senna, Silvio Da-Rin e Newton Cannito. “Aprendi muito com José Álvaro que me deu a oportunidade de trabalhar com Lisiane Taquary que teve a sensibilidade de evidenciar e investir no meu talento; com a confiança e sabedoria de Orlando Senna; com a ética, respeito ao trabalho público e com a trajetória de construção institucional do audiovisual brasileiro de Silvio Da-Rin e com toda genialidade, criatividade e poder de inovação do Newton Cannito. Desde que entrei na SAv busquei fazer o melhor, sempre com curiosidade, ética e responsabilidade, aprendendo a cada dia, pois tinha como lema que quem fazia o mais também tinha que aprender a fazer o menos. Por isso muito me orgulha ter feito de tudo na SAV”.

A nova secretária assegurou que continuará com o trabalho que Secretaria do Audiovisual desenvolveu nos últimos anos e pretende avançar muito. Avançar no poder criativo do indivíduo, no papel indutor do estado em criar mecanismo de sustentabilidade das ações e processos, e pretende contar com apoio de todos do setor audiovisual para construção conjunta de políticas para o audiovisual no brasileiro e para aumentar a sua presença no cenário internacional. Ainda pretende reforçar a competência de formulação de políticas na Secretaria do Audiovisual, tendo em vista que este setor tem papel estratégico na Política do Estado Brasileiro. “Não podemos nos esquecer em nenhum momento que o audiovisual desde as ações de preservação da memória e dos acervos até as ações distribuição e difusão são elos importantes que merecem olhar apurado e ações e políticas efetivas. Tenho consciência que o Audiovisual é uma das molas propulsoras a economia criativa e temos que também navegar nessa nova onda. A onda da economia criativa, da economia de serviços, dos coletivos criativos, onde idéias/conceitos/processos e inovação são ativos que agregam os valores que o público consumidor deseja e escolhe”, afirma.

Assessoria de Comunicação SAv/MinCNarla Aguiar
Ministério da Cultura
Assessoria de Comunicação
Secretaria do Audiovisual
(61) 2024-2265
www.cultura.gov.br/audiovisual