29 de mai. de 2007

Documentário “Santa Fé” foi exibido dia 9 de junho em Iguape


Pré-lançamento foi no
IV Revelando São Paulo
o evento representa uma

vitrine para identidade cultural
de diversas regiões do Estado

Prestigiaram o pré-lançamento
aproximadamente 1000 pessoas


clique ao lado e veja o trailer do filme
Realizado pelo Grupo Mundo Cultural em 2006, o documentário Santa Fé foi exibido pela primeira vez. Gravado durante a Festa do Bom Jesus de Iguape. Registrou toda importância histórica dessa tradição luso-brasileira, que resiste há 360 anos.

De acordo com diretor Alessandro Cruz foi importante exibir o filme pela primeira vez no IV Revelando São Paulo, em Iguape. “Por se tratar de um encontro de diversas culturas que se identificam com o filme do Bom Jesus”.

O IV Revelando São Paulo - Vale do Ribeira, foi realizado em Iguape entre os dias 6 e 10 de junho, o projeto é realizado pela Secretaria de Estado da Cultura.

Santa Fé encerrou a programação de sabado. Com direito a discurso antes do filme.
Discurso na integra:

Boa noite a todos os presentes...

O Grupo mundo cultural tem a honra de exibir o documentário “Santa Fé” pela primeira vez em Iguape, no IV Revelando São Paulo, Vale do Ribeira.

Esse trabalho foi idealizado pelo Mundo Cultural no inicio do ano de 2006.

Quando na ocasião desenvolvemos o “Projeto Cinema Digital em Movimento” para Oficina Cultural Regional Gerson Ribeiro de Abreu.
A festa do Bom Jesus é um dos grandes acontecimentos da religiosidade popular, movimentando Iguape e o Vale do Ribeira. Com a passagem, de mais,
de 100 mil pessoas.

Dado toda a relevância dessa história, que resiste há mais de 360 anos... O registro tem a finalidade de projetar ao conhecimento de todos. A emoção dos romeiros, e dos cidadãos Iguapenses, no exercício de renovação da fé, ao encontro com Bom Jesus.

Em outras palavras, um documentário para cristalizar essa tradição, e para que a fé seja ressaltada como um instrumento precioso.

A fé e o conhecimento através da precisa comunicação, ainda são os bens mais importantes para o indivíduo, e toda à sociedade.
O Grupo Mundo Cultural é da cidade de São Vicente na baixada santista.

Um bom divertimento a todos... Muito obrigado
Além do documentário, no dia 9. Os turistas, e moradores da cidade puderam prestigiar uma diversificada programação que incluiu apresentações folclóricas e artísticas. Conhecer a culinária e os artesanatos característicos. Também estiveram inclusos no programa as devoções, representadas por atividades artísticas de grupos de violeiros, congadas e cortejos.

Segundo o idealizador Toninho Macedo, o Revelando São Paulo Vale do Ribeira mobilizou toda a região. “Queremos a cada ano aumentar as atividades e fazer um evento cada vez melhor”, finaliza.

Revelando São Paulo Vale do Ribeira 2007

Centro de Eventos “Casemiro Teixeira”
Rua Ana Cândida Sandoval Trigo, s/nº - Iguape – SP

De 6 a 10 de junho de 2007

24 de mai. de 2007

Salve-se quem puder, ou deus te abençoe ?

Crônica: questionável constituição da Justiça

Ao fim de mais uma correção das provas do exame da Ordem (OAB). O inesperado desagradou. Pelo menos é o que apontam os dados da própria instituição: total de reprovados na primeira fase 86,44%, dos 28.195 inscritos. Apenas 3.825 candidatos foram aprovados.

O problema, aparentemente, é causado pelas faculdades de Direito. Mas restam algumas dúvidas. É preciso não só levar em consideração a péssima estrutura das bases pedagógicas, ensinos fundamental e médio. Mas também, que: o baixo numero de formados sobreviveu há 11 anos, estudando em territórios extremamente violentos. Do outro lado dessa estatística, a pior parte. Os que desejavam estudar por vocação, morreram no percurso de uma bala.

Um exemplo disso foi o que ocorreu a família Ezequiel neste ano. A estudante Alana Ezequiel de doze anos também queria ser advogada. Morreu atingida por uma bala. O tio da vítima, Hélio José da silva, morreu no mês passado. Office-Boy de 25 anos, baleado na favela onde residia, Morro dos Macacos, Rio de Janeiro.

Estudando Jornalismo no ano passado entrevistei uma humilde jovem de apenas 15 anos, na Bacia do Macuco em Santos. O que me impressionou foi quando relatou seu projeto de vida. “Um dia serei uma grande advogada”. Observado, por seus olhos apreensivos, tentei transmitir à menina, meu incentivo: “que deus te abençoe”.

Notem a estranheza da constituição brasileira. No mês de fevereiro, motivados pelo crime do menino João Hélio, que foi arrastado e morto, Deputados no Congresso votaram projetos mudando o Código Penal.

De acordo com publicação da revista Veja de 18 de abril, 2007. Aprovaram sem ao menos ler. A proposta encaminhada pelo ex-ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, em 2005. Uma mudança na Lei de Crimes Hediondos.
Dar o direito de liberdade provisória aos sórdidos detentos condenados por crimes repugnantes, já é comum.

Depois de tantos dados negativos, qualquer conclusão ou previsão sobre o futuro pode ser comprometedora. Ah! Lembrei de uma frase do filósofo Confúcio: “Tudo que muda permanece”.
O ser humano evolui, no entanto produz cada vez mais lixo. Mudar é necessário. Para que as velhas formas de violência não mais estraguem a expansão do conhecimento científico, as conquistas da humanidade, e a permanência dos justos. A responsabilidade da educação deve ser prioridade no Brasil e no mundo, ou salve-se quem puder.

15 de mai. de 2007

"Santa Fé"

A 15º edição da Via Sacra, a Paixão de Cristo de Iguape. Contou esse ano com o registro cinematográfico do Grupo Mundo Cultural. A encenação foi realizada no centro histórico, um cenário repleto de casarios da antiga colonização portuguesa. A cidade mantém uma forte cultura católica há 360 anos, com a realização da festa de Bom Jesus de Iguape. Em agosto de 2006 a equipe de filmagem do Mundo Cultural esteve na festa do Bom Jesus e ainda este ano lançará o documentário “Santa Fé ”.

Assista o macking-off da 15ºVia Sacra A Paixão de Cristo, Iguape 2007
http://www.youtube.com/watch?v=hFPIAxpaW6A

Emoção, desafio, coragem, ousadia, realização de um sonho. Estes são alguns dos sentimentos que os atores que atuaram na “XV Via Sacra – Paixão de Cristo” vivênciaram ao pisar no Centro Histórico de Iguape para representar os últimos dias da vida de Jesus. Usando pela primeira vez como palco a fachada do casario datado dos séculos VXII e XVII e a esplanada da Basílica do Bom Jesus, a encenação que teve envolvimento de todos os departamentos da Prefeitura Municipal, apoio da Secretaria de Cultura do Estado através da Oficina Cultural Gerson de Abreu, foi concebida, montada, ensaiada e encenada em pouco mais de um mês.


Envolvendo mais de 100 atores veteranos, novatos e figurantes, a Paixão de Cristo obteve tratamento de superprodução para os padrões do Vale do Ribeira. Com iluminação e trilha sonora produzida pela empresa Som da Ilha, o espetáculo emocionou atores e público durante os dois dias (5 e 6 de abril) em que o espetáculo foi apresentado na Semana Santa.

Dirigido pelo diretor Menon de Sá, a encenação teve como ator principal o iguapense Anderson Ribeiro, para quem encenar pela primeira vez Jesus foi um desafio: “No dia em que me presentearam com o papel do Cristo, para mim foi a realização de um sonho. Uma emoção e um desafio ao mesmo tempo. Aquele tipo de papel que a gente treme ao receber, mas tem que se superar e, quando tudo termina, você pensa: ‘consegui! ’”, exultou o ator, que há seis anos começou a atuar mais como uma brincadeira de colégio na Cia. Municipal de Teatro Aguapé e acabou encontrando no teatro uma forma de aprimoramento pessoal.

O segundo papel mais importante da encenação foi da atriz veterana Cláudia Elisa, que atuou como Maria, mãe de Jesus. Cláudia que já trabalhou em diversas peças há 13 anos e tem afinidade com papéis ousados, foi ganhadora do prêmio de melhor atriz no Festival de Teatro do Guarujá em 1998, com a peça “A Casa de Bernarda Alba” do autor Garcia Lorca. “Na Via Sacra já encenei Salomé, a primeira dançarina de Heródes, Maria Madalena, que creio foi apaixonada por Jesus e uma das tentações de Cristo no deserto. Só faltava Maria que não é uma mulher ousada, mas forte”, explicou a atriz.

Ao lado de tantos veteranos, alguns premiados em festivais como o ator Carlos Júnior (diretor do Departamento de Cultura de Iguape), que desempenhou Heródes, e José Ricardo, “Duda”, que encenou João Batista, além de Chiquinho Lima como o sacerdote Zerha, Paulo Soares, o sumo sacerdote Caifaz e Henrique Viviane como Pilatos, quem surpreendeu foi o estreante Michel Ghelard, que nunca havia atuado.


Compenetrado no papel como o chefe da guarda romana Quintilius, Michel que é funcionário do Departamento de Trânsito compôs seu papel estudando história romana e assistindo filmes como “Gladiador” e a “Paixão de Cristo” do diretor Mel Gibson. “O convite foi um susto, pois nunca imaginei atuar no teatro (...)com os ensaios percebi que o personagem era de ordem e incorporei a imagem autoritária, tensa e fria que imaginei como deveria ser um guarda romano da época”, disse o novato que foi bastante elogiado em sua atuação e pretende continuar estudando e participando de outras peças.

Matéria publicada no Jornal regional On-line

http://www.regionalonline.com.br/geral45.htm

Flávia Domingues é Jornalista e colaboradora do Grupo Mundo Cultural

9 de mai. de 2007

Comentário publicado na seção de cartas do Estadão

Humberto Corrêa, Campinas

"A mídia nos apresentou o menu e a carta de vinhos que serão oferecidos ao papa, a origem das flores que ornarão seus aposentos e até o tipo de madeira utilizada nas cadeiras que utilizará no encontro com Lula e Serra. Sabemos os nomes dos seus cozinheiros, das costureiras de sua indumentária e roupa de cama, dos marceneiros dos seus móveis de quarto. Todavia, precisamos conhecer as proposições do Vaticano para cessar o êxodo de católicos para as outras religiões. A assessoria de imprensa da Igreja bem poderia direcionar a atenção do público para um pouco além do show business."

8 de mai. de 2007

Morro São Bento, uma comunidade mais perto do céu


IDENTIDADEMORADORES PRESERVAM AS TRADIÇÕES EXERCENDO CIDADANIA COM SOLIDARIEDADE


Nas subidas e descidas do Morro São Bento habitam 9 mil moradores. Que mesmo vivendo em meio aos conflitos da sociedade, preservam suas tradições exercendo cidadania em prol de toda comunidade. Unidos pela fé, conservam a identidade e origem. O local recebeu esse nome por causa do Mosteiro de São Bento, que hoje abriga o Museu de Arte Sacra.

Quem não conhece suas perigosas inclinações facilmente se perderia. As vias são movimentadas e oferecer carona tornou-se um hábito freqüente: “Vai subir ?” é uma pergunte comum para as dezoito voluntárias da Pastoral da Criança. Elas trabalham auxiliando as mães de familias pobres, objetivando o ganho de peso em crianças desnutridas. Mensalmente, a Pastoral distribui para os moradores a multi farinha, que é um preparado superprotéico, e fazem a pesagem da garotada.


A antiga Praça do Largo São Bento agora chama - se Praça Vasco Carmano Gonçalves, o lugar de maior movimento da região. Lá que estão a escola, a Casa da Cidadania, o posto policial, o comércio e a principal igreja, a Paróquia de Nossa Senhora da Assunção, a qual exerce um papel importante de unir os moradores.

De acordo com a secretária da igreja, a descendente de portugueses Maria de Fátima Martins Pestana, 51 anos, todos são solidários e engajados pela comunidade. “Essa união é tristemente demonstrada quando morre um morador. O morro inteiro desce”.
Para ela, o morro é abençoado. “Vivemos realmente em comunidade “.

5 de mai. de 2007

Sacolas plásticas: acabamos com elas ou acabamos dentro delas




Ambientalistas do mundo todo declararam guerra ao desperdício e às sacolas. Sua única arma é a conscientização através dos três R: Reduzir, Reutilizar e Reciclar. No ato da compra, ao passar pelo caixa, o consumidor embala os produtos. Não raro, acaba levando para casa várias outras sacolas plásticas, para usar como recipiente de lixo. Ou simplesmente, descartam-nas sem qualquer cuidado. O que muitos não sabem é que uma sacola plástica demora até 450 anos para se decompor.


O assunto rende até na internet. Para se ter uma idéia, ao pesquisar no Google os termos "sacolas plásticas", apareceram 115 mil páginas sobre o assunto. Elas tratam de fabricação, comércio e projetos ambientais até blogs em que o assunto é tema de discussão.


Essas de supermercado são feitas de plástico filme, produzido a partir de uma resina chamada polietileno de baixa densidade (PEBD). As sacolas representam uma boa parte do lixo do País. São as mesmas que entopem os bueiros, provocando inundações. Dos bueiros, elas são carregadas para os riachos, lagoas e para o mar. Sem falar que este plástico é de difícil reciclagem e de custo altíssimo.


O trabalho de conscientização deve ser priorizado e feito de forma direta: através de diagnósticos e oficinas sócio-ambientais. Isto inclui dinâmicas de grupo, palestras, discussões e gincanas, capacitando formadores de opinião, como professores. Mas a conscientização da população precisa ocorrer o quanto antes. Estamos atrasados. Temos que buscar uma melhor qualidade de vida. Ou o futuro estará comprometido.

4 de mai. de 2007

Vereadores de São Vicente reajustam absurdamente salários de assessores, R$ 1.200 para R$ 6.500

"Rampon" o presidente do legislativo, volta atráz e premia assessores com super aumento

Em 19/12/2006 publicado no Jornal A Tribuna. “Não teremos aumento algum nos próximos dois anos”, disse o então eleito presidente da Câmara, Gilberto Rampon (PSB). A população vicentina, sobre tudo os católicos. Vai adorar saber o tamanho do descaso, aumentou de R$ 1.200 para R$ 6.500. Quase 20 vezes mais que o salário mínimo. Com grande apoio da Igreja Católica, o presidente um cristão, tem no mínimo que explicar a inverdade.

Em março aprovou o aumento. Só os R$ 1.200, multiplicados por 50 assessores somam R$ 60.000,00 mensais. Ao longo de um ano, R$ 780.000,00. O suficiente para construir 130 casas populares. Os amigos vereadores, no entanto, multiplicaram essa bolada aumentando os gastos com seus pupilos.

A vergonha não pára por aí. A lei que autorizou o reajuste, apesar de validada só em março, previu a retroatividade do aumento. Isso mesmo, os bem remunerados assessores tiveram não só, um maior ganho, mais um acúmulo. Recebendo então as diferenças de valores referentes a fevereiro e janeiro também.

A Presidência, que contava com três assessores, passou a ter cinco. Foram criados mais dois cargos. Nomeados por indicação, sem concurso público. Rampon quebrou um jejum de 23 anos. Desde 1984 não eram criados cargos no Legislativo vicentino.

Veja mais http://www.metropoleonline.com.br/layout/noticia.php?noticia=2069;&editoria=21

3 de mai. de 2007

“Ter ou não ter” cultura em São Vicente, eis a questão?


São Vicente é o município que mais se desenvolveu economicamente em toda região, alcançando grandes índices tributários, fortaleceu o comercio, criou no vicentino um patriotismo fundamental que elevou a historia da sua fundação a grandes veículos de comunicação dentro e fora do Brasil.

Hoje nos perguntamos: “Porque nossa cidade é tão bem desenvolvida e tão atrasada culturalmente”? Estas perguntas poucos conseguem responder.

Nossa cidade é considerada um cartão postal do litoral paulista, 1° município a ser fundado, 1ª câmara das Américas, 1ª civilização e por ai vai. Nossa historia é bem contada por diretores teatrais, artistas globais e comunidade. Na encenação dos cegos de Martim Afonso, tudo muito belo.

Mas a grande frustração, do povo Calunga, esta no depois... O que acontece quando tudo acaba? Porque temos que nos contentar com a lacuna que sofremos ao longo do ano esperando a próxima encenação chegar? A Princípio esta encenação pertence a quem? Ao poder público?Aos Vereadores? Ao “Secretario de Turismo e Cultura”? Ou pertence aos artistas da cidade? Que mesmo com todas as dificuldades e condições mínimas de outrora, suavam seu figurino. Encenando ao sol quente todos os passos da chegada do Martim Afonso em São Vicente?

Assim sendo, percebemos que com o passar do tempo, houve uma grande frustração dos artistas de nossa cidade. Além de uma grande descrença em relação às condições miseráveis que ocupam, quanto fazedores de arte e cultura. Basta trabalharmos em um raciocínio lógico, que percebemos o incrível sucateamento dos nossos pontos de cultura.

Mas o que mais possuímos? Que pontos são estes? Temos equipamentos culturais funcionando corretamente? Uma sala de espetáculos para manifestações de artistas de nossa cidade?

Citarei alguns exemplos:

1ª Vila de São Vicente: (Voltada apenas para a programação comercial da associação mantenedora, lá você pode desfrutar de bebidas, quitutes e até mesmo comprar algumas bugigangas iguais às revendidas na 25 de março), ainda possuí um teatro de bolso, que se transformou em um guarda roupas de tranqueiras da encenação e entulhos da vila.

2ª Cine 3-D ou Centro Cultural da Imagem e do Som: Voltado á exibição de filmes, e encontros de audiovisuais, possui uma biblioteca com alguns livros interessantes, e um acervo audiovisual de um importante colecionador, do outro lado algumas exposições de telas, mas qual a programação? O que exatamente acontece naquele equipamento?

3ª Casa Martim Afonso: (antigo JOBAS) Abriga importantes exposições e informações do nosso município.

4° Centro de Convenções: O mais colossal de nossos pavilhões, um grande espaço, bem localizado, próximo à rodovia, e com grande área de estacionamento e boa ventilação, mas o que acontece mesmo por lá? No pavilhão, asseguramos que a programação dos shows e bem intensa, eventos institucionais e algumas feiras. Lembrando que tudo é muito bem pensado e voltado ao apelo popular. Com o intuito de formação de palanque político. Agora o Auditório é uma tristeza, não tem estrutura pra quase nada, tudo tem que ser adaptado e sub-locado.

A grande dúvida que permeia é o que faremos culturalmente no futuro, da nossa cidade? Poderemos nos transformar em uma cidade com grande número de dançarinos de lambaeróbica, artistas de rua ou malabaristas de semáforos. Já que na cidade não existe um teatro, a solução e ganhar dinheiro nas ruas. Cantores de Funk, porque é uma das manifestações culturais mais próximas da comunidade, nada contra os fankeiros. Ou então nossos famosos shows de bairros: rua de lazer, dia de alegria, domingo legal... Isso varia de acordo com o político e bairro.

Acreditamos que em um futuro bem próximo nossa São Vicente, se destacará com estes maravilhosos atrativos culturais para a população. E com isso representaram á cidade em grandes competições no território nacional, ou até mesmo no Domingão do Faustão, “Se vira nos trinta”.

O que difere São Vicente de qualquer município da nossa região é a incapacidade de um bom gerenciamento de nossos equipamentos culturais! Porque não existe mais a Secretaria de Cultura? Porque esta pasta passou a ser uma divisão dependente do Turismo? Como pessoas que não possuem sensibilidade artística e capacidade de discernimento sobre o assunto, podem gerir duas Secretarias Municipais?

Isso ocorre porque pessoas despreparadas ocupam vagas que deveriam ser ocupadas por profissionais capacitados no assunto “cultura”. A ausência de artistas locais debatendo o planejamento cultural do nosso município, faz com que estes interesses sejam voltados apenas aos comerciantes e políticos.

Para uma melhor condição humana de desenvolvimento de sociedade, precisamos repensar o que estamos fazendo! Sentimos cada vez mais necessidade em constituir em nossa cidade um Conselho de Cultura, para então tentar realizar a sua atribuição constitucional. Elaborar junto ao poder legislativo um Plano Municipal de Cultura, até mesmo a criação de um Fundo de Incentivo à Cultura.

A atuação do Conselho de forma participativa com a comunidade cultural, inserindo-o em atividades do Estado e Governo Federal. Possibilitando aos agentes culturais da cidade, um canal de comunicação direta com os conselheiros. Concretizando com isso uma gestão voltada para desenvolver uma política cultural inclusiva e transparente.