5 de mai. de 2007

Sacolas plásticas: acabamos com elas ou acabamos dentro delas




Ambientalistas do mundo todo declararam guerra ao desperdício e às sacolas. Sua única arma é a conscientização através dos três R: Reduzir, Reutilizar e Reciclar. No ato da compra, ao passar pelo caixa, o consumidor embala os produtos. Não raro, acaba levando para casa várias outras sacolas plásticas, para usar como recipiente de lixo. Ou simplesmente, descartam-nas sem qualquer cuidado. O que muitos não sabem é que uma sacola plástica demora até 450 anos para se decompor.


O assunto rende até na internet. Para se ter uma idéia, ao pesquisar no Google os termos "sacolas plásticas", apareceram 115 mil páginas sobre o assunto. Elas tratam de fabricação, comércio e projetos ambientais até blogs em que o assunto é tema de discussão.


Essas de supermercado são feitas de plástico filme, produzido a partir de uma resina chamada polietileno de baixa densidade (PEBD). As sacolas representam uma boa parte do lixo do País. São as mesmas que entopem os bueiros, provocando inundações. Dos bueiros, elas são carregadas para os riachos, lagoas e para o mar. Sem falar que este plástico é de difícil reciclagem e de custo altíssimo.


O trabalho de conscientização deve ser priorizado e feito de forma direta: através de diagnósticos e oficinas sócio-ambientais. Isto inclui dinâmicas de grupo, palestras, discussões e gincanas, capacitando formadores de opinião, como professores. Mas a conscientização da população precisa ocorrer o quanto antes. Estamos atrasados. Temos que buscar uma melhor qualidade de vida. Ou o futuro estará comprometido.

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